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  • Frederico Morais: 'Fico muito agradecido'
    28 julho 2017
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  • Entrevista exclusiva a Frederico Morais onde J-Bay, o US Open e muitos outros assuntos estiveram em análise.
  • Depois do excelente resultado na África do Sul, onde Frederico Morais fez história no surf português ao conquistar pela primeira vez o segundo lugar numa etapa do circuito mundial, Kikas está com o foco no US Open, etapa de 10,000 pontos do circuito de qualificação da WSL. Em entrevista exclusiva ao Meo Beachcam.pt, Frederico fala-nos da sua experiência pré e pós África do Sul, US Open, entre outras coisas.

    Beachcam- Frederico parabéns! Resultado histórico para ti e para o surf Português. Como te sentes, o que te passa pela cabeça neste momento?

    Kikas - É uma sensação incrível, estou muito contente mesmo. É um resultado muito importante para mim e para o Surf, mas que quero que seja o primeiro de muitos.

    BC - Como tens vivido este boom mediático do Kikas, a recepção no aeroporto, a exposição em todos os canais Portugueses, como vês tudo isto e de que forma pode ajudar o surf e Portugal?

    Kikas - Eu fico muito agradecido mesmo. Para já é um apoio brutal, mesmo as mensagens e os posts que vou recebendo nas redes sociais , são mesmo um factor de motivação. Por outro lado, ver o surf a ocupar mais espaço nos orgãos de comunicação, ver Portugal a tornar-se num destino de surf, o facto de recebermos uma etapa do CT e uma prova de qualificação máxima, são tudo indicadores que o Surf está neste momento numa fase de crescimentos. É muito gratificante ver esta evolução e poder contribuir, poder ter a certeza que quem quiser fazer do surf o seu futuro profissional, tal como eu, tem oportunidade de construir uma carreira enquanto atleta profissional.

    BC - Quais foram as repercussões deste segundo lugar?

    Kikas - Sinceramente a repercussão mais importante para mim, é consolidar a minha presença no CT no ano que vem, são pontos preciosos todos os que consigo nas etapas porque o meu objectivo não era apenas entrar no circuito mundial mas sim manter-me. É isso que este segundo lugar significou para mim, são mais 8 mil pontos com ainda 5 etapas pela frente, dá-me uma margem de segurança.

    BC - Todos diziam que J-Bay era a etapa perfeita para o teu estilo de surf, uma etapa com as tuas medidas, com a tua cara. Vês isso dessa maneira?

    Kikas - Eu sentia-me bem e tinha um bom feeling em relação a esta etapa. Sabia que havia alguma expectativa em relação ao meu desempenho mas trabalhei e esforcei-me exactamente da mesma forma. O importante é sempre dar tudo.

    BC - No decorrer deste evento estiveste frente a frente com 4 campeões mundiais (e 6 títulos no conjunto), só tendo perdido para o Adriano Souza e por uns míseros 0,10 pontos, estas mais seguro do teu surf e potencial?

    Kikas - A entrada  no CT, embora com a noção de que tenho muito trabalho, foi a retribuição de muito trabalho e dedicação. O facto se estar com os melhores e entre os melhores não me dá muita margem para questionar o meu surf. O potencial tem que estar sempre a ser trabalhado, a dar tudo, superar-me sempre que possível, todos os surfistas do circuito são incríveis e imprevisíveis. A única coisa em que posso confiar é nas minhas capacidades.

    Há um português no top 10 do bodyboard mundial

    BC - Sem dúvida que estavas focado e determinado, reparamos quando saíste do heat com o John John e o Mick que disseste ao teu treinador “I told you so”, sem duvida estavas mentalizado para ganhar aquele heat. Como te preparas psicologicamente para enfrentar nomes tão pesados como estes?

    Kikas - A preparação psicológica não é feita apenas para o heat, eu escolhi competir, essa é a minha profissão, e fazer parte dos melhores, por isso competir com os nomes mais pesados do mundo do surf não tem só uma carga negativa, aliás tem uma carga bastante positiva. Estou no mesmo heat que eles, posso fazer tanto ou mais do que eles. Depende da maneira como vemos as coisas e como queremos que as coisas aconteçam. Há nomes que nos podem balançar mais mas nem sempre são os campeões.

    BC - Perder tão próximo e por tão pouco, a felicidade do que alcançaste amenizou a situação?

    Kikas - Eu não gosto de perder, é um facto, mas neste caso foi um segundo lugar, foi muito bom no meu primeiro ano de CT fazer um segundo lugar numa etapa.

    BC - Quais são as expectativas para o US Open Of Surfing?

    Kikas - O Us Open é sempre um campeonato complicado em termos de ondas, uma pessoa nunca sabe bem o que esperar. É um sítio que eu gosto bastante, onde a indústria do surf é enorme e onde os nossos patrocinadores gostam que estejamos presentes. Eu estou-me a sentir bem, com o surf no pé e isso é o mais importante. Vai estar um nível alucinante no campeonato, sendo que a maior parte dos surfistas do WT competem nesta etapa. Mas como em qualquer coisa a que me proponho vou sempre á procura de um bom resultado e de mostrar bom surf.

    Vídeo: Nota 10 de Frederico Morais em J-Bay!

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    Fotos: Kikas por Carlos Pinto Photography e TRASHÉDIA e Tomaz Morais

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