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- Depois de mais de 50 anos a surfar, a madrinha do surf da Cornualha continua a ser uma fonte de inspiração para aqueles que amam o desporto
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Gwyn Haslock foi a primeira campeã de surf feminino da Grã-Bretanha e aos 71 anos, ainda mergulha nas águas geladas do inverno da Cornualha.
Quando começou a surfar na década de 1960, era uma das únicas mulheres a competir e tinha que entrar nas categorias masculinas. Cinco décadas depois, Gwyn ainda continua “na luta”, e surfa quase todos os dias.
Refletindo sobre como começou a surfar, Gwyn disse: "As pessoas costumavam dizer, 'Eu não acho que possas surfar, a menos que consigas carregar a prancha, e naquela altura as pranchas tinham 3 metros e eram super pesadas. Como estava bastante determinada, coloquei a prancha em cima da cabeça e levei-a para a praia. Foi assim que eu comecei. "
Mora na casa onde cresceu em Truro, Cornualha. As paredes de sua cozinha estão repletas de fotografias e troféus que Gwyn ganhou ao longo dos anos. Ainda tem filmes vintage de si mesma a surfar na década de 1960.
Não convencional, talvez? Gwyn não se incomoda com isso. É independente e nunca permitiu estereótipos de gênero ou barreiras de idade que ficassem entre ela e o desporto que ama.
Vestida da cabeça aos pés com o seu fato, luvas, botas, gorro e capacete, carrega o seu pequeno carro vermelho, prende a prancha no telhado e lá vai ela para a praia novamente.
O spot favorito da Gwyn para surfar é na praia de Towan, é aqui que desafia as águas frias de dezembro, fazendo de tudo para apanhar quase todas as ondas. Normalmente é acompanhada pelo seu irmão mais velho, Bob. Foi ele que introduziu a Gwyn ao surf há mais de 50 anos atrás.
Vendo a irmã orgulhosamente de terra, conta: "A Gwyn faz parte da mafia surfista na Cornualha. Ela estava lá logo no início. Tinha que surfar com os homens em competição porque não havia outras mulheres a surfar. Tornou-se a 'madrinha 'Do surf da Cornualha."
A Gwyn compara a sensação de surfar, a andar sobre a água. Estima-se que seja a surfista feminina mais velha no país e não tenciona parar tão cedo.
Comentando sobre suas próprias realizações notáveis, diz: "Às vezes quando vou surfar, olham para mim de uma forma estranha. As pessoas dizem: 'Será que aquela velha vai apanhar alguma coisa?' Então eles vêm que eu realmente consigo apanhar umas ondas e acabam por se sentir inspirados com isso. "
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