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- Foi com condições algo duras para os atletas que arrancou no último fim-de-semana mais uma temporada do Red Bull Cliff Diving World Series
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Depois de meses de preparação, os melhores atletas do mundo de saltos para a água de grande altura voltaram finalmente à ação, com o arranque da época de 2017 do Red Bull Cliff Diving World Series. O encontro aconteceu no último fim-de-semana na Irlanda numa enigmática piscina natural, com os Campeões Gary Hunt (Reino Unido) e Rhiannan Iffland (Austrália) a imporem toda a sua classe. Próximo encontro é, dentro de duas semanas, nos Açores.
Foi com condições algo duras para os atletas que arrancou no último fim-de-semana (24 junho) mais uma temporada do Red Bull Cliff Diving World Series, a nona desde a estreia em 2009. O vento e as baixas temperaturas – os termómetros não passaram dos 13ºC – exigiram um esforço adicional aos 22 atletas de 12 países presentes no “Covil da Serpente”, uma enigmática piscina natural situada em Inis Mór, na Irlanda. O local é de difícil acesso para o público, com a organização a permitir ainda assim a presença de uma plateia de 1500 fãs.
Esta é a primeira época que conta com a participação de masculinos e femininos em todas as etapas e nesse âmbito a viagem até à Irlanda foi vivida de diferentes formas. Para os homens tratou-se do regresso a um destino já conhecido, enquanto para as mulheres o momento foi de descoberta absoluta.
Numa verdadeira corrida de trás para a frente (chegou a ocupar o oitavo lugar, depois de duas rondas), o britânico Gary Hunt acabou por encontrar a concentração necessária para terminar com o pé direito a competição: “É complicado saltar com estas condições, porque temos a sensação que todo o treino foi em vão. Depois, os muitos anos de experiência manifestam-se e acabamos por conseguir o foco para executar os nossos saltos, deixando de lado as distrações. É verdade que cometi alguns erros, mas acabei por ser consistente e venci”. O hexacampeão bateu o seu compatriota Blake Aldridge por uma escassa margem, enquanto o norte-americano Andy Jones deixava de fora do pódio uma lenda da modalidade chamada Orlando Duque.
A saltar da plataforma de 21 metros (menos 6 que a plataforma masculina), a australiana Rhiannan Iffland manteve a tendência de domínio dos Campeões do ano passado, mas fê-lo de uma forma mais categórica, deixando a uma distância confortável a segunda classificada – a wildcard Yana Nestsiarava (Bielorrússia): “Esta foi a competição mais difícil que vivi até ao momento, cheguei a pensar no pior, mas depois mudei de atitude e consegui fazer os meus saltos”.
A etapa irlandesa antecedeu o regresso do Red Bull Cliff Diving aos Açores, previsto para o fim-de-semana de 8 e 9 de julho.
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