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  • Velhos conhecidos e muitas estreias na Figueira
    30 maio 2017
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  • A três dias do regresso da prova à Figueira da Foz, importa perceber o que mudou e onde estão os protagonistas...
  • Foi em 2012 a vez mais recente que os melhores surfistas nacionais foram até à Figueira da Foz para uma etapa da Liga. A três dias do começo do Allianz Figueira Pro, terceira etapa da Liga MEO Surf 2017, que leva novamente o melhor do surf nacional até ao centro do país, importa perceber o que mudou nestes cinco anos e onde estão os protagonistas da altura.

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    Começando pelo topo, onde, em 2012 como agora, estava Vasco Ribeiro. Na altura, ainda com 17 anos, o surfista de Cascais caminhava para o seu segundo título nacional, disputando-o com o seu amigo e rival, Frederico Morais.
     
    Para Ribeiro, agora com 22 anos, os últimos 5 anos foram marcados pelas conquistas de mais um título nacional, o seu primeiro título europeu e mundial. “Muito mudou nestes últimos 5 anos. Sinto que estou a surfar melhor, mais confiantes e mais experiente” explica o surfista. Ainda assim, houve uma coisa que não mudou, a vontade de vencer: “Vou para a Figueira com o objetivo de fazer o meu melhor surf, treinar e, claro, tentar ganhar a etapa”. A consegui-lo, Ribeiro assumiria definitivamente a liderança do ranking de 2017 e encaminhar-se-ia para igualar o recorde de títulos nacionais do conterrâneo Ruben Gonzalez, com 4 títulos de campeão nacional open.
     
    Contudo, não foi Ribeiro quem ganhou na Figueira da Foz na altura. Esse feito coube a Frederico Morais, surfista que viria a ser campeão nacional no ano seguinte (2013) e em 2015, partindo definitivamente para os palcos internacionais em 2017. Morais é agora o único português no circuito mundial da World Surf League. Antes, podíamos vê-lo treinar regularmente nos palcos da Liga.
     
    É interessante verificar que é na categoria feminina que podem ser identificadas as maiores diferenças de 2012 para 2017. A cascalense Maria Abecasis era o nome forte do circuito e dominava o ranking nacional, encaminhando-se na altura para o seu segundo título nacional consecutivo. Ainda assim, na Figueira, a vitória foi de Carina Duarte, surfista da Ericeira.
     
    Cinco anos depois, Abecasis já não compete na Liga e Carina também abrandou a sua carreira competitiva, dando ambas as surfistas, então, espaço à subida a palco de novas competidoras, que aproveitaram a oportunidade para brilhar.
     
    Em destaque, surge, naturalmente, a ex-bicampeã nacional Teresa Bonvalot. Em 2012, na Figueira da Foz, a cascalense ficou em 5º lugar. Aliás, este foi o resultado que Bonvalot conseguiu em todas as etapas daquele ano, o que não deixa de ser notável para uma atleta de 11 anos. “Não me recordo muito bem de lá estar, porque já foi há muito tempo, mas sei que as ondas estiveram divertidas. Sei que tem boas condições e estou ansiosa por lá voltar” explica.
     
    Agora, em 2017, Bonvalot lidera o ranking nacional e tem baterias apontadas ao seu terceiro título nacional, querendo já separar-se da competição no Cabedelo. “Na altura, o meu objetivo era tentar alguns resultados e, ao longos dos anos, os objetivos foram mudando até que chegaram ao ser campeã nacional, o que concretizei. O meu objetivo continua a ser a competição, ganhar etapas e aprender tudo o que puder” refere.
     
    Outro facto relevante a destacar na chegada à Figueira, é o de que os atuais campeões nacionais, Carol Henrique e Pedro Henrique, ainda não competiam na Liga em 2012, sendo uma das grandes adições à Liga MEO Surf nos últimos 5 anos. São, por isso, nomes a seguir no Allianz Figueira Pro. O caso de Carol, sobretudo, ganha destaque, uma vez que partilha o primeiro lugar do ranking com Teresa Bonvalot. Destaque ainda para Tiago Pires que, também naquele ano, não competiu na Liga e, caso marque presença no Allianz Figueira Pro, vai para a Figueira da Foz como líder ex-aequo do ranking, num primeiro lugar partilhado com... Vasco Ribeiro. Portanto, será nesta prova que serão conhecidos os líderes isolados do ranking.
     
    Uma coisa é certa: entre velhos conhecidos e estreantes de peso, habituais líderes do ranking e surfistas à espera de uma janela de oportunidade, o Allianz Figueira Pro vai ter vários nomes a seguir com atenção.

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