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- A sobrepesca 'afeta o equilíbrio natural dos oceanos' e o bem estar das pessoas por todo o mundo
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A associação ambientalista Quercus defendeu hoje o fim da pesca excessiva, que ainda se pratica em Portugal, para deixar as espécies recuperarem e a atividade ser mais lucrativa.
A sobrepesca "afeta o equilíbrio natural dos oceanos" e o bem estar das pessoas por todo o mundo que "dependem do peixe para o seu modo de vida".
Para a Quercus, a Política Comum das Pescas serve para guiar o combate à sobrepesca, uma vez que o seu objetivo é que as populações de peixes atinjam o rendimento máximo sustentável, para conseguir salvar esta fonte de alimento para as próximas gerações.
Em Portugal, continua a acontecer sobrepesca de algumas espécies, afirma a Quercus, que aponta um Conselho de Ministros de dezembro que "permitiu a sobrepesca do biqueirão" ao estabelecer uma quota de "6.522 toneladas, 18 por cento acima do recomendado".
A raia e o carapau são outras espécies com sobrepesca permitida, acrescenta, criticando que os responsáveis ignorem recomendações científicas "e adotem limites de captura acima do que é sustentável".
"Existem estudos que comprovam que com o fim da sobrepesca e à medida que mais unidades populacionais são exploradas de um modo sustentável, haverá uma melhoria na situação económica", afirma a associação.
Quando se acaba com uma espécie, altera-se todo o equilíbrio e prejudicam-se outras que fazem parte da cadeia alimentar, salienta a Quercus.
Vídeo alerta sobre a sobrepesca:
Pescadores em Aveiro, Portugal:
Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, pode usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
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