Homepage

  • Porque ignoraram 42 mil objeções à prospeção de petróleo?
    02 março 2017
    arrow
    arrow
  • A pergunta foi levantada por vários grupos de cidadania algarvios...
  • Cinco grupos que lutam contra a prospeção e exploração de hidrocarbonetos no Algarve e Baixo Alentejo querem saber porque não foram tidas em conta as mais de 42 mil posições contra o furo de Aljezur pela concessionária Galp/Eni, na sequência do processo de consulta pública que foi promovido.

    Os membros do Movimento Algarve Livre de Petróleo (MALP), Stop Petróleo Vila do Bispo, Alentejo Litoral Pelo Ambiente, Climáximo e Tavira em Transição escreceram uma carta conjunta ao secretário de Estado da Energia e à Direcção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) para para pedir esclarecimentos sobre «os fundamentos da decisão da consulta pública de que resultou a autorização do furo».

    Os ativistas dizem não se conformar «com a ausência de escrutínio sobre a decisão desta consulta pública, em que foi ignorada a participação devidamente argumentada de 42295 cidadãos que se manifestaram contra a prospecção de petróleo na costa Algarvia e Alentejana e em que apenas quatro cidadãos/entidades se manifestaram a favor».

    Na carta, os cinco grupos anti-petróleo perguntam ao Gpverno e a DGRM se já foram analisados os argumentos e as objecções à propecção de petróleo ao largo de Aljezur, se foi produzido algum documento de análise às mais de 40 mil objeções que foram apresentadas e quias o argumento apresentado «para que mais de 42 mil objecções tenham sido ignoradas e tenha sido emitida uma licença TUPEM com apenas quatro participações favoráveis à realização de uma sondagem de pesquisa ao largo de Aljezur».

    Numa nota de imprensa, o Movimento Algarve Livre de Petróleo defendeu que «estamos perante uma grosseira violação da democracia e das regras de transparência da Administração Pública que não podem passar sem escrutínio público, político e jornalístico, uma vez que o dever de transparência dos organismos do Estado implica que o Estado publique os relatórios onde fundamenta as suas decisões».

    Os ativistas anti-exploração de Petróleo no Algarve e Alentejo vão aproveitar a vinda a Faro do Presidente da República e do Ministro da Economia, no dia 18 de Março, para se manifestar e lhes fazer chegar «as suas preocupações com a falta de transparência democrática em que esta consulta pública está envolvida assim como a sua exigência para que se pare de uma vez por todas a entrega pelo poder político às petrolíferas da costa do Algarve e do Alentejo».

    Fotografias: Rota Vicentina

    Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, pode usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

    Segue o Beachcam.pt no Instagram

Tags
  • ambiente
  • DGRM
  • Petróleo
  • Exploração
  • Algarve
  • petiçao
  • alentejo
  • audição
  • Movimento Algarve Livre de Petróleo
  • MALP
similar News
similar
dezembro 04
Francisco Cruz no pódio do Euromasters 2023
dezembro 04
Boas ondas na visita da Matosinhos Surf School Cup 2023 à Praia do Aterro
dezembro 04
Calili sagra-se campeão nacional de SUP Wave
dezembro 04
Gustavo Ribeiro alcança 3º lugar na final da SLS Super Crown
dezembro 04
Recolhidos 480 kg de resíduos em ação de limpeza da Praia da Vieira
dezembro 03
Piscina de ondas artificiais Wavegarden vai ser construída em Óbidos
dezembro 01
Francisco Ordonhas vice-campeão mundial ISA Sub-18