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  • Ministro diz que exploração de petróleo é normal
    06 fevereiro 2017
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  • Situação está a ficar cada vez mais confusa e menos limpa em praça pública. Alentejanos e Algarvios temem o pior...
  • O ministro do ambiente, João Matos Fernandes, não vê qualquer problema na renovação do contrato com a ENI/Galp para avançarem quando quiserem, até 2019, com um furo para pesquisar petróleo no fundo do mar ao largo da Costa Vicentina.

    Estas declarações foram assumidas em entrevista ao Expresso e vão contra uma linha de raciocínio do estado até agora, ao investir milhões na protecção e promoção do Parque Natural do SW Alentejano e Costa Vicentina e agora hipotecar tudo a troco de... nem nós sabemos.

    "Acho normal que um país procure saber os recursos que tem e não encontro nada de estranho na existência deste furo de pesquisa a 45 quilómetros da costa”, assim responde o suposto ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, questionado pelo Expresso sobre o que pensa da prospeção de petróleo ao largo da Costa Vicentina.

    Este foi um dos temas abordado na entrevista e na qual fala também da central nuclear de Almaraz, do novo modelo de gestão dos parques naturais, das alterações à Reserva Agrícola Nacional, da reforma no sector das águas e de Trump.

    A autorização assinada pelo ex-diretor-geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) a 11 de janeiro de 2017 (dias antes de Miguel Sequeira deixar o cargo) permite ao consórcio ENI/ GALP realizar o furo “Santola1X” para procurar hidrocarbonetos até três mil metros de profundidade no mar, a 45 quilómetros da costa de Aljezur.

    Miguel Sequeira, trabalha agora no GAMA-Gabinete de Investigação de Acidentes Marítimos e da Autoridade para a Meteorologia Aeronáutica. O que pode ser uma vantagem em caso de derrame, pois a pessoa que assinou pode muito provavelmente ser a pessoa responsável por limpar. Dá que pensar.

    Os cidadãos portugueses de todos os lados de portugal e os locais da região Alentejana e Algarvia em particular, opõem-se cada vez mais veemente a esta indústria associada à morte e destruição de vários sistemas de fauna e flora, bem como serem o principal causador do aquecimento global: a exploração de hidrocarbonetos.

    Fotografia: Fotomontagem Beachcam

    Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, pode usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

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  • João Pedro Matos Fernandes
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