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- É tempo de parar, reflectir e tomar consciência do que aí vem. Não podemos ignorar a vontade de 42 mil portugueses contra 4...
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A cada mês, dia, hora, minuto, segundo que passa, o mundo está a ficar mais sujo e mais poluído e os culpados somos nós.
Milhares de kilómetros de habitats ricos em biodiversidade essencial à vida seja de que forma for, tais como florestas, corais, pântanos, estão a desaparecer todos os dias a um ritmo alucinante. Tudo isto por culpa da exploração de "recursos" para algumas pessoas nas cidades terem uma vida mais confortável e outras tantas encherem os bolsos.
O pior disto tudo, é que ao final do dia, o balanço tende sempre a ser negativo. Quem acaba sempre por ficar prejudicado é a população local e consequentemente a global, devido às alterações climáticas.
Infelizmente, os nossos anteriores governos e até o atual, querem ter uma palavra a dizer na destruição e condenação do planeta terra, pois em pleno século XXI quererem iniciar a primeira revolução industrial ligada à exploração de Hidrocarbonetos em Portugal.
O que inesperado é que na consulta pública de Julho/Agosto de 2016, a oposição social era tão avassaladora (bem expresso nos 42295 contra vs os 4 a favor) que houve a necessidade de criar pelo menos uma aparência de respeito pelo processo formal. Assim foi. Sabe-se, desde a altura, que houve uma oposição popular de mais de 10 mil para 1. Sabe-se também que todos os municípios do Algarve se opuseram ao furo e que inclusivamente interpuseram uma providência cautelar para travar esse furo. Ficou-se a saber mais tarde que todas as juntas de freguesia pertencentes ao Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina se opuseram ao furo. E sabe-se pouco mais.
A Direcção-Geral nunca mais falou sobre o assunto. As pessoas que participaram na consulta pública não foram informadas acerca de nada. Sobre o que disseram as entidades de consulta obrigatória, nada. Uma resposta aos vários e múltiplos argumentos invocados, nada. Um relatório sobre uma consulta pública com mais de 40 mil participações? Não existe.
É tempo de parar, reflectir e tomar consciência do que aí vem. Não podemos ignorar a vontade de 42mil portugueses que não querem uma exploração destas à porta de casa. É tempo de mudar, agir e de nos unirmos e fazermos algo realmente útil pela sociedade, pelo nosso futuro, pelo futuro das próximas gerações.
Esta Quinta feira, dia 23 de Fevereiro das 13h00 às 18h00, marquem a vossa presença frente à Assembleia da República e manifestem a vossa opinião contra esta indústria, contra quem vos mente, engana e ameaça toda a nossa Costa, todo o nosso turismo, toda a nossa qualidade de vida. São esperadas centenas de pessoas dos mais diversos sítios do país.
Contamos com a tua ajuda na divulgação desta notícia, é tempo de agir e é agora!
Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, pode usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
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