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- O Allianz Caparica Pro, segunda etapa da Liga MOCHE 2016, terminou no passado fim-de-semana e foi uma prova marcante para os seus dois vencedores.
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O Allianz Caparica Pro, segunda etapa da Liga MOCHE 2016, terminou no passado fim-de-semana e foi uma prova marcante para os seus dois vencedores.
Frederico Morais e Carol Henrique triunfam no Caparica Pro (com vídeo)
Por um lado, Frederico Morais, campeão em título da Liga, depois de ter falhado a primeira prova, entrou em 2016 com uma vitória, mostrando claramente à concorrência as suas intenções para o resto do ano. Por outro, Carol Henrique, depois de vários campeonatos, estreou-se a vencer na Liga, mostrando aquilo que já se podia antever: quer ser campeã nacional.
Mas o caminho para a vitória faz-se com muita atenção aos adversários, a como os juízes estão a pontuar e ao que é preciso fazer para conseguir as melhores notas possíveis. É por isto que, convidados a responder a algumas questões sobre os melhores momentos do campeonato, Frederico e Carol não hesitam nas respostas e conseguem analisar os três dias de Allianz Caparica Pro.
“Desde o início que sabia que podia ganhar o campeonato, mas nos primeiros heats estava a sentir-me um pouco preso por causa do frio, ao qual ainda não estava habituado depois de três meses na Austrália” explica Frederico, confessando que só nos quartos-de-final sentiu que estava adaptado às condições do mar português: “Diria que foi no heat contra o Vasco Ribeiro que voltei a sentir-me com o “surf no pé”. Ia ser um heat decisivo porque o Vasco tem um surf incrível e um talento natural inacreditável. Tinha de dar o meu melhor e foi isso que fiz, resultou”.
Aliás, sobre os melhores heats que viu no Allianz Caparica Pro, Frederico destaca precisamente... Vasco Ribeiro. “Apesar de não ter nenhum heat a apontar como tendo sido o melhor do campeonato, vi bons heats do Vasco. Fez boas pontuações logo desde início e, como sempre, mostrou muito bom surf” afirma o campeão do Allianz Caparica Pro.
E a surpresa do campeonato? “O Filipe Jervis com aquela onda nos últimos minutos que virou o heat dos quartos-de-final contra o Tiago Pires. Não que o Filipe seja uma surpresa, porque todos sabemos o surf que o Filipe tem e as manobras que é capaz de fazer, mas acho que foi o heat que causou mais espanto” aponta Frederico.
Carol Henrique também consegue identificar o momento em que sentiu que as coisas lhe podiam correr de feição. “Foi nas meias-finais de quatro surfistas (ronda de oito). Quando somos quatro dentro de água, é mais difícil encontrar as melhores ondas e eu fiquei oito minutos à espera. Tive de ir à procura do resultado e sinto que foi ali que mostrei que queria ganhar” explica a surfista.
Curiosamente, é na competição masculina que a vencedora do Allianz Caparica Pro escolhe o melhor heat dos três dias de competição. “O heat do meu irmão [NDR: Pedro Henrique] contra o Filipe Jervis, o Gony Zubizarreta e o João Félix. Foi uma bateria muito disputada [NDR: Filipe e Pedro terminaram a bateria com a pontuação total igualada, 12.55, acabando por ser Filipe a avançar para a próxima fase por ter a melhor onda. Gony ganhou o heat]”.
Quanto à maior surpresa na competição feminina, Carol aponta a sua colega de treino Mariana Garcia [NDR: 5ª classificada]: “A cada novo campeonato, a Mariana começa a ganhar heats em primeiro lugar e a fazer boas pontuações. Ela está a mostrar que está com o surf no pé e a evoluir”.
Os melhores surfistas nacionais, incluindo Frederico Morais e Carol Henrique, voltam a competir na próxima etapa da Liga MOCHE, no Porto, entre os dias 13 e 15 de Maio.
Resultados finais da prova:
Final masculina: Frederico Morais, 16.90 vs Gony Zubizarreta, 11.90 ;
Final feminina: Carol Henrique, 10.75 vs Teresa Bonvalot, 7.35 ;
Líderes da Allianz Triple Crown: Gony Zubizarreta e Camilla Kemp/Carol Henrique;
Ramirez Júnior Award (sub18 masculino): João Moreira;
Renault Expression Session: Leon Glatzer;
Almada Best Surfer: Lourenço Alves e Beatriz Santos.Segue o Beachcam.pt no Instagram
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