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- Os dados da NASA mostram que fevereiro foi mais um mês de recorde no que à temperatura diz respeito.
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Os dados da NASA mostram que fevereiro foi mais um mês de recorde no que à temperatura diz respeito. Foi o mês de fevereiro mais quente desde que se começou a compilar dados, em 1880.
Segundo a agência espacial norte-americana, a Nasa, a temperatura média do planeta no mês passado foi 1,35 grau mais alta do que a média dos termómetros entre 1951 e 1980, período usado como parâmetro para medir o aquecimento global.
Previsão do estado do tempo para hoje
De acordo com informações da Nasa, as temperaturas da superfície da Terra, em continentes e oceanos, no mês de fevereiro, foram 1.35ºC mais quentes do que a temperatura média para o período. O resultado foi "um verdadeiro choque, e outro lembrete da constante escalada da temperatura global, resultado dos gases produzidos por estufas", escreveu Jeff Masters em um blog, onde analisa as informações do site Weather Underground.
Uma das razões para este aumento da temperatura nos dois primeiros meses do ano é a maior intensidade do El Niño no Oceano Pacífico. Na comparação ao mesmo fenómeno nos anos de 1997 e 1998, que foi muito mais forte, as temperaturas globais ficaram 0.5ºC mais altas. Peter Hannam referiu que os dados "registaram a maior diferença na média de temperatura de sempre".
Para Stefan Rahmstorf, do Instituto de Investigação do Impacto Ambiental de Potsdam, Alemanha, "isto é realmente bastante impressionante..."
O El Niño soma-se ao efeito da emissão de gases poluentes e o anúncio do novo recorde de temperatura média mais alta ocorre depois de a NASA ter indicado, na semana passada, que o seu observatório no Havai registou em 2015 o maior aumento das emissões de gases de dióxido de carbono desde que há registos. O recorde anterior era de 2014 (0,74ºC), e agora 2016 caminha a passos largos para superar a marca do ano passado.
Outro dado que evidencia a mudança climática pela qual passa o planeta foi fornecido pelo Centro Nacional de Dados sobre Neve e Gelo dos Estados Unidos, de acordo com quem, em fevereiro passado, o gelo marinho no Ártico se estendia por 14,22 milhões de km², o menor valor já registado para o mês.
Para confirmar live, os dados sobre o estado do mar, pode usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
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