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- Esta foi a conclusão tirada por um estudo realizado por biólogos da Universidade de Aveiro, que foi divulgado na segunda-feira.
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As duas espécies de golfinhos mais comuns na costa portuguesa estão a enfrentar a ameaça do mercúrio, uma vez que estão a apresentar níveis mais elevados dessa substância em relação à maioria que anda pela restante costa europeia.
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Esta foi a conclusão tirada por um estudo realizado por biólogos da Universidade de Aveiro, que foi divulgado na segunda-feira. A quantidade daquele metal pesado altamente tóxico para a saúde, só é mesmo ultrapassada pelas espécies que habitam nas costas dos mares Mediterrâneo e Adriático.
“Podemos estar perante um potencial problema, associado ao mercúrio no ecossistema marinho em Portugal”, alertam os investigadores da Universidade de Aveiro. A principal via de entrada do mercúrio e de outros poluentes químicos nos golfinhos ocorre por ingestão.
“Algumas das presas principais destes golfinhos são espécies comerciais importantes, pelo que representam alimento frequentemente ingerido pelos humanos”, salienta a bióloga Sílvia Monteiro, investigadora do Departamento de Biologia e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da UA.
Dois fatores podem estar a influenciar a presença deste metal pesado nos golfinhos analisados: fenómenos naturais ligados a processos oceanográficos ou geotérmicos e a ação humana, nomeadamente a agricultura, a indústria, o tráfego marítimo ou a exploração mineira.
A equipa de investigação realizou análises ao mercúrio em dezenas de animais que deram à costa nos últimos anos, já mortos ou que acabaram por morrer nas praias. O estudo centrou-se nos organismos de duas das espécies mais comuns das águas nacionais: a roaz e o boto.
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FotografiaPolícia Marítima
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FonteRedação
