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  • Esqueleto milenar encontrado em navio naufragado
    21 setembro 2016
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  • O esqueleto é um achado raro, porque os cadáveres de vítimas de naufrágios são normalmente levados pelas correntes ou comidos por peixes.
  • Um esqueleto com cerca de 2000 anos foi recentemente encontrado junto aos destroços de um navio naufragado no mar Mediterrâneo. Segundo a informação avançada pela revista “Nature”, havia sido também neste navio que fora encontrado um sofisticado mecanismo de relógio que sobreviveu da antiguidade.

    Se se conseguir recuperar ADN dos restos humanos encontrados a 31 de agosto ao largo da costa da ilha grega de Anticítera, este poderá revelar pistas sobre a identidade do esqueleto, referiu a publicação científica. Contudo, o Governo grego não deu ainda autorização para a realização de testes de ADN.

    A ossatura surpreendentemente bem conservada - que inclui parte de um crânio, dois ossos do braço, várias costelas e dois fémures - poderá também desvendar segredos sobre o famoso navio mercante do século I a.C., que provavelmente naufragou durante uma tempestade.

    O esqueleto é um achado raro, porque os cadáveres de vítimas de naufrágios são normalmente levados pelas correntes ou comidos por peixes, e raramente sobrevivem décadas, muito menos séculos. "Não temos conhecimento de nada do género", disse Brendan Foley, um arqueólogo marinho da Woodshole Oceanographic Institution, do estado norte-americano de Massachusetts, e codiretor da exploração.

    À primeira vista, o esqueleto parece pertencer a um rapaz, segundo Hannes Schroeder, um especialista em análises de ADN antigo do Museu de História Natural da Dinamarca. "Não parecem ossos com 2.000 anos de idade", disse à Nature. Schroeder ficou especialmente satisfeito com a recuperação do osso petroso - localizado atrás da orelha - que tende a preservar melhor o ADN que outras partes do esqueleto e que os dentes.

    "Se houver algum ADN, então, pelo que sabemos, estará aqui", indicou. Se se conseguir recuperá-lo, o ADN poderá revelar a cor do cabelo e dos olhos, bem como a raça e a origem geográfica, acrescentou. O ADN mais antigo alguma vez recuperado de restos mortais humanos modernos tinha cerca de 45.000 anos.

    Os destroços do navio, submersos a quase 50 metros de profundidade, foram primeiro descobertos por pescadores de esponjas naturais em 1900, e acredita-se que foram os primeiros alguma vez investigados por arqueólogos. A maior descoberta foi a chamado Máquina de Anticítera, um mecanismo do século II a.C. que por vezes é designado como o computador mais antigo do mundo.

     

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