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  • Entrevista com o campeão nacional de Bodysurf
    08 setembro 2016
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  • Fotografia
    Miguel Rocha | Ahua
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    Redação
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  • Miguel Rocha salienta a importância da sua claque – os vagueirudos – e do patrocinador – a Ahua - nesta conquista.
  • Miguel Rocha é o nome do novo campeão nacional de Bodysurf. No segundo ano do circuito desta modalidade que cada vez mais dá nas vistas, o bodysurfer da Vagueira foi mais forte que a concorrência e assegurou o título de forma antecipada.

    À partida para a etapa final de Peniche, Miguel Rocha já tem o título assegurado, ele que salienta a importância da sua claque – os vagueirudos – e do patrocinador – a Ahua - nesta conquista, assim como destaca a união que se vive no seio do Bodysurf nacional.

    Beachcam: Depois de uma primeira edição no ano passado, consideras que o nível do Nacional para este segundo ano já foi maior?

    Miguel Rocha: Claro que sim. No ano passado havia 4 ou 5 atletas que podiam ganhar uma etapa. Foi o primeiro ano, este ano já se notou que todos os bodysurfers cresceram. Mas o bom é que o espírito de família que existe entre todos mantém-se.

    B: Com o Bodysurf a ter uma história ainda recente a nível nacional, onde vais buscar inspiração e influência como bodysurfer?

    MR: Vejo muitos vídeos do Keith Malloy, Mike Stewart, Mark Cunningham... Mas a "pica" toda vem das sessões que fazemos todos juntos, é sempre uma galhofa dentro de água!

    B: Como consideras o nível atual em Portugal comparado com o resto do Mundo, como por exemplo no Havai, onde esta é uma modalidade com muita fama?

    MR: O nível em Portugal está em grande crescimento. Claro que somos um país pequeno mas temos raça de campeões! O ano passado no europeu tivemos atletas nos quartos-de-final. Este ano acredito que conseguimos ir mais longe.

    B: Localmente já notas mais pessoal a praticar Bodysurf?

    MR: Tem sido uma loucura. Depois de ano e meio a surfar sozinho agora temos vezes de sermos oito no pico e isso é muito bom quando de repente olhas à tua volta e tens todos de sorriso rasgado.

    B: Temos reparado que a tua claque te segue para todo o lado, algumas palavras para eles?

    MR: A claque! Os vagueirudos são os maiores! A presença deles dá-me uma força que não consigo explicar. Dizem que quando nos sentimos bem, as coisas saem melhor. Acho que é isso. Eles fazem-me sentir bem e sinto isso quando vou para a água. Esta vitória é tanto deles como minha.

    B: É justo dizer que o teu patrocinador contribuiu para a tua evolução como Bodysurfer?

    MR: Sem dúvida! A Ahua é uma das grandes culpadas deste título. Ao Nuno um grande obrigado por tudo, não só pelas pranchas mágicas que ele faz, mas também pela força, pela boa energia e pelas dicas. A toda equipa Ahua, sinto que ganhei grandes amigos, daqueles que ficam para a vida.

    B: Pensas que há margem e talento em Portugal para alguns atletas seguirem carreiras internacionais no futuro?

    MR: Margem e talento há de certeza! Mas para isso precisamos que apostem em nós, que as empresas se apercebam que o Bodysurf está a crescer. Estamos ainda no início mas estamos a começar fortes.

    B: Na tua opinião quais as características fundamentais que fazem um bom bodysurfer?

    MR: Para ser bodysurfer é preciso ter uma característica que poucos têm: o feeling. É pure surfing, é a forma mais pura de surfar uma onda. 

    B: Como sentes que está a ser a aceitação global do Bodysurf e em que aspetos achas que a modalidade pode crescer ainda mais?

    MR: O Bodysurf teve um crescimento incrível. No início do ano passado quando passava com os pés de pato e handplane na mão, ouvia piadas do tipo: "onde vais com isso? Se quiseres uma prancha em condições levas a minha". Agora é diferente, essas pessoas que no início "gozavam", agora vão para dentro de água de pés de pato. É muito bom ver miúdos a fazer Bodysurf porque viram uma etapa cá na nossa praia. 

     

    Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, pode usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

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