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- Os proprietários não estão contra a venda dos terrenos, mas contra o valor apresentado pela autarquia.
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Foi dado ontem o início das obras novo campus da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE), junto à praia de Carcavelos e ao forte de S. Julião da Barra. A cerimónia contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e a “primeira pedra” foi a plantação de uma cerejeira.
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O início das obras estavam previstas para o primeiro trimestre de 2015, mas só agora começaram finalmente. Prevê-se que a conclusão das mesmas aconteça em março de 2018, mas até lá ainda é preciso angariar 15 milhões de euros, que completam os 50 milhões dos custos do projeto.
O novo campus da Nova School of Business and Economics (Nova SBE), em Carcavelos, prevê receber 3500 alunos no início do ano lectivo 2018/2019, apresentando como “cartão-de-visita” a proximidade ao mar e a semelhança com o lifestyle californiano - instalações terão um acesso direto à praia, ginásio e uma surf house.
Este projeto recebeu mesmo os elogios de Marcelo Rebelo de Sousa, assim como o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, também os recebeu do líder máximo da nação. Ainda assim, apesar da aprovação presidencial, este é um projeto envolto em polémica desde a sua génese.
Primeiro foram as questões ambientais e os estudos que apontavam para o facto de as construções que estão previstas para os terrenos em frente à praia de Carcavelos poderem vir a afetar a qualidade das ondas. Agora, o tema é o facto de os terrenos terem sido expropriados e ainda estarem por pagar.
Depois de a câmara ter expropriado os terrenos por 162 mil euros, os árbitros nomeados pelo tribunal fixaram o valor em mais de oito milhões de euros, uma decisão que não agradou a nenhuma das partes. A autarquia recorreu por considerar os valores elevados, enquanto os proprietários consideram o valor insuficiente.
Localizadas entre o Forte de S. Julião da Barra e a urbanização da Quinta de S. Gonçalo, junto à praia de Carcavelos, as seis parcelas de terreno foram expropriadas equivalem a cerca de 10 campos de futebol. Os proprietários não estão contra a venda dos terrenos, mas contra o valor apresentado pela autarquia.
Como não houve entendimento entre as partes, no final de 2014, os avaliadores nomeados pelo tribunal determinavam o valor das indemnizações em 8.497.752 de euros. Mas o proprietário de cinco parcelas - a Quinta do Junqueiro - reclama 43 milhões.
Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, pode usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
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FotografiaCM Cascais
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FonteRedação
