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- Entretanto, surgiu a notícia de que a venda de burkinis disparou em 200 por cento em todo o Mundo, depois desta proibição massiva em França.
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Alguns municípios franceses decidiram proibir o uso do burkini, fato de banho da religião islâmica, a partir deste mês de agosto. A decisão tem recebido muitas críticas de toda a parte e esta semana foi novamente recheada de incidentes que fizeram acender a discussão.
Após os três primeiros casos pioneiros, em França são já 12 os municípios que proibiram o uso da peça de roupa. Esta semana, em Nice, surgiu uma foto polémica de uma mulher a despir a sua vestimenta, rodeada de polícias. A imagem rapidamente se alastrou pela internet.
Apesar de não ser concreta, uma vez que há relatos de que a senhora foi multada, enquanto outros dizem que teve de tirar o véu, esta situação levou a várias reações. Há quem diga até que o que a mulher tinha vestido não era sequer um burkini. A realidade é que a polícia chegou mesmo a intervir.
Entretanto, surgiu a notícia de que a venda de burkinis disparou em 200 por cento em todo o Mundo, depois desta proibição massiva em França. O perfeito de Londres, por exemplo, veio já a público criticar a medida francesa e outros se juntaram a ele. Embora haja quem apoie.
Várias autoridades muçulmanas pediram já uma reunião com a França, de forma a debaterem a situação, enquanto algumas organizações de direitos humanos já denunciaram esta situação nos tribunais internacionais.
Destaque também para a entrevista da inventora do burkini. Foi em 2004 que Aheda Zanetti criou esta peça de roupa e estava longe de imaginar que iria originar tanta polémica. Zanetti, que vive na Austrália, saliente que criou a peça “para dar liberdade e não para a retirar”. A ideia surgiu para que a sua sobrinha pudesse jogar netball.
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FonteRedação
