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- Após uma sequência de fortes ondulações, a organização do Oi Rio Pro 2016 viu-se obrigada a mudar a sua sede principal do evento...
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Após uma sequência de fortes ondulações, por segurança, a organização do Oi Rio Pro 2016 mudou a sede principal do evento e usará o postinho como "back up".
A estrutura montada pela Liga Mundial de Surf (WSL) para o Oi Rio Pro, no Postinho, foi comprometida e precisará de ser desmontada. Com isso, a organização decidiu transferir a sede principal da etapa brasileira do Circuito Mundial de Surf, realizada entre os dias 10 e 21 de maio, para a Praia de Grumari, situada numa reserva ecológica, ao lado da Prainha, no Recreio dos Bandeirantes, a cerca de 24 km da Praia da Barra.
A praia de Grumari, que já seria a estrutura alternativa para receber o evento nos dias em que as ondas estivessem melhores em relação à Barra, tornou-se na principal do evento. Porém, segundo Xandi Fontes, gerente da WSL na América do Sul, o Postinho ainda poderá ser usado durante a etapa, mas como "back up" e com uma estrutura menor, caso as condições melhorem - levando em conta a opinião dos surfistas em conjunto com a organização.
A estrutura em Grumari começou a ser montada na última terça-feira (03/05) e como a praia é limitada quanto ao acesso, a WSL irá montar um esquema especial de controlo, pois o estacionamento que permite a entrada no local só suporta apenas 600 carros.
“A intensidade do swell danificou a estrutura do evento no Postinho, tornando-a inutilizável para os próximos dias. Felizmente, temos outra estrutura em Grumari para receber a competição nos primeiros dias da janela do evento e vamos trabalhar para termos o Postinho de volta como uma segunda opção o mais rapidamente possível”, disse Kieren Perrow, Comissário da WSL. “Ficamos muito agradecidos pelo trabalho duro da nossa equipa de produção do evento nestes últimos dias e estamos ansiosos para uma competição de classe mundial nas ondas de Grumari”.
A organização irá disponibilizar também transfers para transportar o público desde a entrada da Prainha até Grumari. Etse tipo de serviço já existe noutros eventos da liga, como Bells Beach, na Austrália, e em Trestles, nos Estados Unidos.
Resta desejar boas ondas, torcer para que o Rio de Janeiro surpreenda positivamente e claro, aprender com este episódio a respeitar a Natureza e a não forçar a montagem das estruturas e palanques megalómanos da WSL em qualquer lado sem um estudo ou levantamento das adversidades prévio.
Para confirmar live, os dados sobre o estado do mar, pode usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
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