É o último campeonato mundial com chancela ISA a ser disputado em 2025. Esta sexta-feira, arranca o Mundial de Surf destinado ao escalão Júnior.
Pela segunda vez em 21 edições, o certame promovido pela Associação Internacional de Surf (ISA) tem sede no Peru. Ao contrário do que aconteceu em 2011, onde brilhou um então jovem Filipe Toledo, a ação não acontecerá em Punta Hermosa, um dos mais famosos surf breaks desta nação da América do Sul.
Desta feita, até 14 de dezembro, os surfistas medem forças nas ondas de Punta Rocas e El Bosque. Ainda antes do primeiro toque da buzina, esta edição já fica na história da competição, pelo menos até ao próximo ano. Isto porque há um recorde de equipas participantes, com a presença de 57 formações, de acordo com a ISA.
Em quase seis dezenas de conjuntos provenientes de diferentes ponto do globo, encontramos nações com pedigree na modalidade, outras nem tanto e ainda há espaço para quatro estreantes: Angola, Eslovénia, Índia e Santa Lúcia, nação que debuta em Mundiais ISA.
Neste bem alargado lote de conjuntos que viajaram até ao Peru, inclui-se naturalmente Seleção Nacional. A estrear um novo selecionador - o nortenho Sebastião Furtado - Portugal vai a jogo com uma dúzia de surfistas.
12 competidores defendem as cores nacionais entre um lote de 427 surfistas, que estão divididos pelos escalões de Sub-16 e de Sub-18, ambos com setores masculino e feminino. Tal como aconteceu na edição transata, as raparigas representam 43% do total de competidores.
Apesar desta sexta-feira ser o dia 1 do Mundial ISA Júnior versão 2025, não haverá ação dentro de água. A jornada está reservada à cerimónia de abertura, que engloba a tradicional parada das nações e a entrega dos frascos de areia das equipas presentes. Fica assim guardado para sábado o início de uma longa maratona, na qual os jovens atletas serão colocados à prova.
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