Foi quase perfeito o regresso à competição de Carissa Moore, depois de praticamente ano e meio sem envergar a licra.
Em preparação para o CT versão 2026, a cinco vezes campeã mundial mostrou em Haleiwa que continua com muito surf no pé e fome de competição. Nem parece que esteve tanto tempo afastada destas andanças.
A agora mãe de primeira viagem não competia desde a prova olímpica de Paris'2024, onde já participou grávida.
Numa das suas ondas favoritas do North Shore, a campeoníssima havaiana venceu heats, construiu scores combinados muito expressivos e disparou várias notas excelentes em Haleiwa, que durante o campeonato entregou direitas com bastante potencial. Na retina ficam os incríveis 18,10 pts em 20 possíveis somados na vitoriosa bateria de regresso. Estes dias foram ainda mais especiais devido à presença da sua filha, a bebé Olena.
"É verdadeiramente um sonho tornado realidade ter o meu marido e a minha filha na praia. Dão-me beijos de boa sorte e congratulam-me, independentemente do desfecho. Ser mãe foi a maior bênção", confidenciou a primeira campeã olímpica da história do surf.
Para Riss só ficou mesmo a faltar a cereja no topo do bolo, leia-se a vitória no Haleiwa Pro, prova que integra o calendário do QS regional do Havai/Taiti.
A local e também top mundial Bettylou Sakura Johnson fez a desfeita, vingando a final perdida em 2024, então para a conterrânea Zoe McDougall. Em final de alto nível - três das quatro finalistas ostentam o estatuto de top mundiais - a jovem de 20 anos mostrou que manda em casa. Assegurou o triunfo com a incrível pontuação combinada de 18,30 pts.
Com 16,60 pts, Carissa Moore anotou outra grande performance, mas não foi suficiente para assegurar aquele que seria um memorável triunfo. Ficou com o vice-título.
"Sou tão agradecida por ter chegado à final neste evento. Não tinha a certeza sobre como é que as coisas iam correr, pelo que ser finalista dá-me mais confiança para seguir em frente", concluiu uma das mais tituladas surfistas de sempre.
Também top mundial e ex-vencedora do evento, a prodigiosa Erin Brooks (11,66 pts) teve de se contentar com o terceiro posto, enquanto a 'Rainha de Pipeline', Moana Jones Wong (9,60 pts), foi quarta classificada e mostrou que a sua arte não é só entubar.
Na prova masculina, a vitória foi arrecadada pelo havaiano Finn McGill, que está a atravessar um grande momento de forma. Depois do recente sucesso registado em Sunset Beach, o ex-campeão mundial Júnior da World Surf League (WSL) volta a ganhar no North Shore, assegurando desde já a qualificação para a Challenger Series do próximo ano.
Depois das passagens por Sunset Beach e Haleiwa, o QS do Havai/Taiti vai continuar pelo North Shore, qual Triple Crown havaiana.
A etapa final do circuito disputa-se nos cilindros de Pipeline em outro QS2000. Com o período de espera de 10 a 20 de dezembro - aproveitando a famosa janela de espera da etapa do CT - o Pipe Pro deverá marcar outro regresso à competição, no caso do ex-campeão mundial John John Florence. Tudo aponta também para nova aparição de Carissa Moore.
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