Numa altura em que o CT feminino tem sido dominado pela nova geração, eis que em 2026 um nome da velha guarda estará de volta ao ativo. E que nome é esse. Trata-se de uma das melhores surfistas da história.
Esta quinta-feira, em comunicado oficial, a World Surf League (WSL) revelou que a campeoníssima Carissa Moore regressará à elite mundial em 2026, tendo recebido o wildcard de temporada. É mais uma adversária para a portuguesa Yolanda Hopkins, que será rookie.
Afastada da competição desde 2024 e depois de ter sido mãe pela primeira vez no passado mês de fevereiro, a cinco vezes campeã mundial, agora com 33 anos, diz estar "saudável e revigorada" para envergar novamente a célebre licra com o número 10.
A primeira campeã olímpica da história do surf deixou o CT em 2024 logo após a etapa inaugural - o Pipe Pro - naquele que foi um adeus à competição para dar início a um novo capítulo da sua vida, onde se incluiu a maternidade.
Antes de parar por completo, Moore ainda participou nas Olimpíadas de Paris'2024 e já grávida de dois meses. Destemida, enfrentou os tubos de Teahupoo e foi quinta classificada, pelo que teve direito a diploma olímpico.
Apesar deste longo afastamento, Riss nunca colocou de parte o cenário do regresso. Nos últimos dias, surgiu um vídeo da laureada havaiana em surfar em Haleiwa, o que fez gerar o zumzum de um hipotético retorno à competição. Confirma-se mesmo.
"É uma sensação de vitória colocar a licra de competição após ter um bebé. Competir ao mais alto nível no surf é algo que não tomo por garantido, pelo que estou muito grata por me sentir saudável e revigorada. Quero que o meu percurso mostre à minha filha, bem como às outras mulheres que podemos fazer tudo. Podemos continuar a perseguir os nossos sonhos mesmo com a evolução da vida", disse em comunicado oficial da WSL a surfista que possui o incrível número de 29 triunfos no CT.
Ansiosa por viver a experiência mundialista com a família alargada, Carissa Moore é a primeira das 'mamãs' a fazer o regresso à competição. Envolvidas na maternidade também estão a francesa Johanne Defay e a brasileira Tatiana Weston-Webb, com esta ainda a aguardar pelo nascimento do bebé.
No passado, recorde-se que também tivemos uma conterrânea de Carissa Moore, Alana Blanchard, a retornar à competição depois de ter sido mãe. Ex-top mundial, a companheira do australiano Jack Freestone até competiu como wildcard no MEO Rip Curl Pro Portugal de 2019.
Nota ainda para o facto de que Carissa Moore volta às lides do CT num ano em que formato do circuito é modificado, com o regresso à temporada corrida a pontos, sem finalíssima.
A natural de Oahu não era fã da atribuição dos títulos mundiais num único dia de competição. Foi a única surfista que chegou às WSL Finals na posse da licra amarela e saiu derrotada. Aconteceu por duas ocasiões (2022 e 2023).
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