Quatro das setes etapas que compõem o circuito Challenger Series versão 2025/2026 já foram disputadas. A última foi o EDP Ericeira Pro, o único evento do calendário que tem lugar no continente europeu.
A passagem por Ribeira d'Ilhas serviu para Yolanda Hopkins ficar mais perto da inédita qualificação para o CT. Com o terceiro posto alcançado, fruto de ter atingido as meias-finais, a vice-campeã mundial ISA reforçou a vice-liderança de um ranking que é comandado pelo fenómeno francês Tya Zebrowski, de 14 anos. A portuguesa somou pontos do que as adversárias que estavam mais próximas.
"Estou mais do que confortável", não escondeu Yolanda aos jornalistas portugueses após terminar a sua participação no EDP Ericeira Pro. Em apenas quatro provas, Yo-Yo já tem mais de 23 mil pontos no bolso. Nunca tinha amealhado tantos pontos neste competitivo circuito.
Hopkins não é a única surfista portuguesa que está dentro da 'bolha' de qualificação para a elite mundial do próximo ano. A compatriota Francisca Veselko também se encontra na zona que abrange as sete primeiras do ranking. Tal como Yolanda, Kika já estabeleceu um recorde pessoal de pontos somados na Challenger Series, registando 18 715 pts por esta altura.
O EDP Ericeira Pro, no qual foi nona classificada, possibilitou a Kika subir um lugar. É agora quarta classificada, tendo trocado de lugar com Nadia Erostarbe. A surfista basca teve um desempenho dececionante em Ribeira d'Ilhas, uma vez que perdeu de primeira.
Quem saltou para da bolha de qualificação, por troca com a norte-americana Kirra Pinkerton, foi a vigente campeã nacional Teresa Bonvalot.
A eliminação precoce - saiu derrotada da ronda 2 - fez a goofy lusa baixar do sexto para o oitavo posto. Apesar descida na hierarquia, a seis vezes campea nacional Open está só a 285 pontos de reentrar na 'zona CT'. O facto de estar com o pé direito "semi-lixado" pode influenciar os seus mais recentes desempenhos (Ericeira e agora Saquarema), mas Teresa vai atacar as duas etapas finais bem dentro da luta.
No setor masculino, o cenário não é tão animador para as cores portuguesas. Frederico Morais e Afonso Antunes baixaram para a 56.ª e 66.ª posições, respetivamente. Distanciaram-se ainda mais da zona de qualificação.
Para as contas finais dos rankings, contabilizam-se os cinco melhores resultados obtidos pelos surfistas no decurso da longa temporada.
Como já vai sendo tradição na Challenger Series, depois da passagem por Portugal segue-se já a incursão pelo Brasil. Entre os dias 11 e 19 de outubro, disputa-se o Saquarema Pro, que leva os atletas até ao famoso 'Maracanã do Surf' (Praia de Itaúna).
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