Diversidade e competitividade não têm faltado na divisão masculina da Liga MEO Surf versão 2025.
A situação contrasta com aquela que foi testemunhada no lado feminino, onde Teresa Bonvalot não deu hipóteses à concorrência e revalidou antecipadamente o cetro nacional. Chegou à meia dúzia de títulos nacionais Open.
Voltando aos homens, em quatro etapas já disputadas, ninguém conseguiu bisar. É preciso recuar até 2022 para encontrar o mesmo panorama na chegada ao derradeiro campeonato do ano.
Luís Perloiro (Figueira da Foz), Tomás Fernandes (Porto/Matosinhos), Tiago Stock (Ericeira) e Francisco Ordonhas (Açores) foram os vencedores dos eventos já levados a cabo.
Para além de nenhum top nacional ter saboreado pela segunda vez o doce sabor da vitória, também não encontramos surfistas com presenças repetidas nas finais e já houve três mudanças no dono da licra amarela, que distingue o líder do ranking nacional.
Todo este quadro faz-nos desembocar numa etapa final, o Bom Petisco Peniche Pro, na qual que há 10 candidatos (!) à conquista do título nacional masculino de surf. Inicialmente, a vasta lista até era composta por uma dúzia de atletas. Porém, as ausências do ex-campeão nacional Frederico Morais e do jovem local Matias Canhoto reduziram ligeiramente este alargado leque.
Os 10 contendores que chegam à Praia do Lagido com chances são: Francisco Ordonhas, Luís Perloiro, João Mendonça, Martim Nunes, Tiago Stock, Jaime Veselko, Tomás Fernandes, Joaquim Chaves, Afonso Antunes e o vigente campeão nacional Guilherme Ribeiro. É um lote em que encontramos um pouco de tudo. Desde os últimos dois campeões nacionais a surfistas juniores, passando por competidores com muita rodagem na Liga MEO Surf.
Aqueles que estão mais bem colocados para alcançarem o título nacional são Luís Perloiro (licra amarela) e os juniores João Mendonça (3.º) e Francisco Ordonhas (4.º).
No grupo mais intermédio surgem Martim Nunes (5.º) e Tiago Stock (7.º), enquanto Joaquim Chaves (2.º), Guilherme Ribeiro (8.º) Jaime Veselko (9.º), Tomás Fernandes (10.º) e Afonso Antunes (11.º) dão forma a um grupo que necessita de um grande resultado, ficando ainda dependentes de várias combinações de resultados de terceiros.
No contexto apresentado, o grande favorito é Francisco Ordonhas, de 20 anos. O vigente campeão europeu Júnior da WSL assume a liderança virtual da hierarquia assim que vestir a licra de competição. Caso atinga as meias-finais do Bom Petisco Peniche Pro, o jovem lisboeta assegura automaticamente o primeiro título nacional Open da carreira.
Se chegar à ronda 3, o antigo campeão nacional Sub-14 obriga os demais candidatos a irem à final ou a vencerem a etapa para estarem na luta, deixando ainda Guilherme Ribeiro e Afonso Antunes fora da corrida.
Os dados estão lançados para uma prova que está a gerar muita expectativa. Afinal, não é todos os anos em que há uma dezena de surfistas na corrida ao título nacional Open.
A juntar a este cenário, a previsão deixa antever a entrada de ondas de qualidade no Lagido, o que tornará tudo ainda mais interessante. Só é pena a chuva prevista, mas não se pode ter tudo...
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