Após cinco das sete etapas calendarizadas, salta à vista a predominância de uma bandeira no top 10 do ranking masculino da Challenger Series versão 2025/2026.
Na zona de acesso ao CT do próximo ano, encontramos meia dezena de surfistas oriundos da Austrália: Oscar Berry (3.º), George Pittar (5.º), Liam O'Brien (8.º), Jacob Willcox (9.º) e Winter Vincent (10.º).
Neste turminha 'aussie', encontramos nomes já com experiência na elite mundial, casos de GP, LOB e Willcox, mas também surfistas que procuram integrar pela primeira vez o CT, como sucede com Oscar Berry e o vice-campeão mundial Júnior da WSL, Winter Vincent. Mais estão na calha, como é o caso de Jordan Lawler (13º) e o antigo top mundial Morgan Cibilic (14.º).
Altamente regular, bem se pode dizer que o jovem Oscar Berry tem sido a grande surpresa desta Challenger Series, entre os homens. O surfista de 22 anos, natural da Gold Coast, tem vindo a anotar a melhor a temporada neste competitivo circuito. Nunca se tinha exibido a este nível. Em 2024, Berry não foi além do 47.º lugar da hierarquia.
Oscar Berry
WSL/Thiago Diz
O surf australiano está disposto a reforçar bastante a sua presença no CT do próximo ano. Isto numa altura em que apenas possui dois surfistas com estatuto top mundial, Ethan Ewing e Joel Vaughan.
Curiosamente, a Austrália está a dominar o ranking masculino, mas a liderança encontra-se na posse de um surfista havaiano (Eli Hanneman).
Em contraponto à superioridade 'aussie', o Brasil tem vindo a sentir mais dificuldades. É um cenário bem contrastante com aquele que foi verificado há um ano. Aí, o país irmão ficou na posse de seis (!) das 10 vagas em aberto.
Agora, só na sequência do novo sucesso de Samuel Pupo no 'Maracanã do Surf', o Brasil passou a ter mais do que um surfista no top 10. Vice-líder do ranking - ascendeu 11 lugares na tabela - o mais novo dos Pupo juntou-se ao compatriota Mateus Herdy (7.º) na 'bolha de qualificação'.
Samuel Pupo
WSL/Thiago Diz
Mais uma demonstração de que a campanha não está a ser fácil para as cores brasileiras é que abaixo do top 10 só encontramos mais dois atletas: Michael Rodrigues (18.º) e Lucas Vicente (28.º).
Num top 10 em que não há competidores norte-americanos - estão à porta - ainda encontramos um representante de África, o sul-africano Luke Thompson (4.º), e um europeu, o francês Kauli Vaast (6.º).
Determinado mais do que nunca em chegar à divisão máxima do surf mundial - venceu na Ericeira - o campeão olímpico salva a honra do surf do velho continente.
Trata-se de uma situação bem diferente daquela que se vive no lado feminino, onde o circuito está ser dominado pelas surfistas europeias. Duas (Tya Zebrowski e Yolanda Hopkins) já garantiram a qualificação.
No contingente europeu masculino, estão os portugueses Frederico Morais e Afonso Antunes, que têm estado discretos durante a época. Depois do Saquarema Pro, ambos ficaram ainda mais longe do CT. Tanto Kikas (60.º) como Afonso (67.º) permanecem abaixo do top 50 e a mais de 10 mil pontos do corte de qualificação.
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