Após o US Open of Surfing, as três surfistas portuguesas que estão a fazer todo o circuito Challenger Series de 2025/2026 continuam em zona de qualificação para o CT do próximo ano.
Na 'bolha' de acesso à elite mundial - que engloba as sete primeiras colocadas da hierarquia - Portugal permanece como a nação mais representada, fruto de um início de campanha muito bem conseguido. Três das sete etapas em agenda já foram realizadas.
Em Huntington Beach, o surf feminino luso perdeu a liderança do ranking, com Francisca Veselko a ser destronada pela prodígio gaulesa Tya Zebrowski, de apenas 14 anos.
Agora, a melhor surfista portuguesa surge na vice-liderança da tabela, posição a que Yolanda Hopkins ascendeu. Yo, que o ano passado roçou a inédita qualificação mundialista, encontra-se a 1340 pontos de Zebrowski, que instalou-se confortavelmente no topo.
Depois da veterana Sally Fitzgibbons (3.ª) e da basca Nadia Erostarbe (4.ª), aparece Francisca Veselko, com 15 395 pontos averbados.
A inesperada eliminação de primeira na Califórnia fez Kika cair para a quinta posição do ranking. A antiga campeã mundial Júnior da World Surf League (WSL) estava no comando desde o início do ano na sequência da histórica vitória em Newcastle.
A surfista de Carcavelos é secundada pela campeã nacional Teresa Bonvalot (12 525 pts), que manteve o sexto lugar. A seis vezes campeã nacional Open já tem uma diferença de 2760 pontos para a primeira surfista abaixo da zona de qualificação que é efetiva no circuito. Trata-se da ex-campeã mundial ISA Kirra Pinkerton (9.ª).
Teresa Bonvalot
WSL/Kenny Morris
A nível masculino, onde o australiano Jacob Willcox permanece à frente de toda a concorrência, o cenário é menos animador para as cores portuguesas, consequência de uma primeira fase de temporada discreta.
Frederico Morais, que procura a requalificação para o CT, encontra-se no 53.º posto, com 2800 pontos. Após a fugaz passagem por Huntington Beach, praia que não se tem dado bem nos últimos anos, Kikas baixou 17 lugares. Frederico está a 6965 pontos da zona de qualificação, que abrange o top 10 do ranking masculino.
Por sua vez, Afonso Antunes é o 65.º colocado. O surfista de 21 anos está a fazer a primeira temporada a tempo inteiro neste competitivo circuito.
A próxima etapa traz a Challenger Series até à Ericeira, sendo o único evento que tem lugar em ondas europeias. Para a armada lusa, Ribeira d'Ilhas representa uma oportunidade de ouro para consolidar ou relançar a corrida a um lugar no circuito mundial de 2026.
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