Não integra o calendário do circuito mundial de surf, mas o US Open of Surfing é um dos campeonatos com maior tradição no ecossistema competitivo da modalidade.
A emblemática prova de Huntington Beach goza de um prestígio que um punhado de etapas do CT não granjeia. Ainda que muitas das vezes a qualidade das ondas deixe a desejar. Este ano, o problema tem sido a falta de ondulação, com HB a ser palco de uma 'flatada' de verão de há vários dias a esta parte.
Dado o seu glorioso passado, a cada ano é habitual vermos o US Open a contar com a presença de surfistas que integram a elite mundial, maioritariamente os competidores naturais ou com ligações aos Estados Unidos da América. Estes também aproveitam as ondas de Huntington Beach como palco de treino para desafios futuros.
Por norma, trata-se da etapa do circuito Challenger Series que possui maior inclusão de tops mundiais no heat draw. Na edição de 2025, meia dúzia de atletas do CT vão surfar na famosa onda californiana.
Entre os homens, os representantes do 'Dream Tour' são o nipónico Kanoa Igarashi e o mexicano Alan Cleland. Kanoa, que aprendeu a surfar em Huntington Beach, já teve o privilégio de vencer por duas ocasiões e de forma consecutiva numa latitude que tanto lhe diz. Os sucessos ocorreram em 2017 e 2018.
Alan Cleland também já subiu ao lugar ao mais alto do pódio. No ano passado, o ex-campeão mundial ISA fez história ao tornar-se no primeiro mexicano a conquistar o evento.
Alan Cleland
WSL/Pat Nolan
No lado feminino, as tops mundiais que integram o quadro de competição são a costarriquenha Brisa Hennessy, a francesa Vahine Fierro e as jovens norte-americanas Bella Kenworthy e Sawyer Lindblad.
Curiosamente, este quarteto pertence ao CT, mas não está a fazer a segunda metade da temporada. Isto porque todas estas atletas ficaram abaixo do top 10 após o cut. Todavia, na sequência do alargamento do elenco feminino que haverá no próximo ano, asseguraram a requalificação.
Deste lote, Sawyer Lindblad é a única que já se proclamou campeã do US Open of Surfing, com a vitória obtida em 2023, ano em que qualificou-se pela primeira vez para a divisão máxima do surf mundial.
Já a compatriota Bella Kenworthy, de apenas 18 anos, foi finalista vencida na última edição, perdendo o decisivo duelo para a veterana Sally Fitzgibbons.
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