Depois da participação no Ballito Pro, que terminou no quinto lugar, Francisca Veselko viu prolongada a estadia na África do Sul.
Tudo porque a surfista de 22 anos foi contemplada com wildcard para o Open J-Bay, 10.ª e penúltima etapa da temporada regular do CT versão 2025.
Um dos dois convites para o quadro feminino destinava-se à surfista que deixasse Ballito no comando do ranking do circuito Challenger Series, posicionamento que Veselko segurou. Já tinha chegado a águas sul-africanas no topo após a histórica vitória em Newcastle (Austrália).
Pela segunda vez na carreira, Kika terá a oportunidade de medir forças com as melhores surfistas do planeta. A primeira aparição na elite mundial aconteceu no ano passado em Peniche, então também usufruindo de um wildcard. "As ondas não foram fantásticas."
Dos Supertubos da Capital da Onda para Supertubes, em Jeffreys Bay. Agora, chega a possibilidade de competir numa das melhores ondas de performance do globo e que a ex-campeã mundial Júnior da WSL tanto gosta ou não fosse esta uma direita.
Vislumbra-se uma barrigada de surf. "Nem acredito. Mal posso esperar para surfar direitas perfeitas durante todo o dia, desde o pequeno almoço até ao jantar", refere a surfista de Carcavelos em comunicado oficial da World Surf League (WSL).
"Estou muito contente por obter esta oportunidade. Este é o evento com que mais sonhei, por isso é um sonho tornado realidade", confidencia.
Na ronda 1, a irmã de Jaime Veselko já sabe que vai encontrar a havaiana Gabriela Bryan e a bicampeã mundial Tyler Wright na terceira bateria. Apenas a vencedora do heat segue diretamente para os quartos-de-final. As duas restantes atletas são relegadas para a repescagem.
Desde a participação de Frederico Morais em 2019 que não há representação lusa neste emblemático evento africano.
No mesmo texto, a WSL revelou o nome dos três restantes wildcards. Para além de Francisca Veselko, a outra surfista convidada foi a experiente sul-africana Sarah Baum. A goofy de 31 anos ganhou direito a competir, mais uma vez, no evento caseiro via circuito Challenger Series. Atualmente, Baum é a surfista africana mais bem colocada na hierarquia.
Entre os homens, os wildcards foram atribuídos a dois surfistas sul-africanos: Matthew McGillivray e o jovem Luke Thompson, de 21 anos.
Depois de ter deixado o CT a meio do ano devido ao cut, Matt regressa momentaneamente à elite mundial, beneficiando do wildcard da WSL.
Já Luke Thompson, recém-coroado campeão do Ballito Pro, recebeu o convite por ser o competidor africano que atualmente está melhor classificado na Challenger Series. O sucesso em Willard Beach permitiu subir 43 lugares (!) de uma assentada e instalar-se como vice-líder. É a estreia em etapas da divisão máxima do surf mundial.
De regresso ao calendário do CT após ausência em 2024 devido aos Jogos Olímpicos de Paris, o Open J-Bay tem o período de espera de 11 a 20 de julho.
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