Desde a passada quarta-feira que não têm existido notícias relativas ao Lacanau Pro, etapa inaugural do QS regional europeu versão 2025/2026.
E o motivo é muito simples: a falta de ondas deixa a prova gaulesa em terra há dois dias consecutivos.
Esta sexta-feira, a organização ainda realizou várias chamadas, mas o mar teimou em não apresentar melhorias na Grande Plage, no sudoeste francês. Como é o mar que determina a condição, não havia mais nada a fazer do que decretar novo lay day.
Esta 'flatada', em pleno miolo do período de espera, já era esperada pela organização. Por isso, entre terça e quarta-feira, despachou-se grande parte deste evento com estatuto QS2000.
Recorrendo ao duplo palanque, disputaram-se 84 baterias em apenas dois dias. Foi um autêntico contrarrelógio para aproveitar ao máximo as condições surfáveis, pese embora o mar já viesse a perder tamanho de forma significativa.
Em Lacanau, a janela de espera fecha no próximo domingo, dia 13 de julho. Por disputar, estão 14 heats até à consagração dos vencedores.
Para este sábado, a previsão indica a ligeira subida do mar. A primeira chamada está agendada para as 8h00 (hora de Portugal continental). Quanto muito, a organização deverá tentar realizar os quartos-de-final (8 heats), conforme tinha planeado para esta sexta-feira.
Caso não seja possível, fica tudo guardado para domingo, dia em que o mar registará nova subida e em princípio deverá permitir o fecho da 44.ª edição do Lacanau Pro, que é um dos mais antigos eventos do surf europeu.
Recorde-se que o evento gaulês ainda conta com presença lusa. A atual campeã nacional Teresa Bonvalot e o jovem Francisco Ordonhas (vigente campeão europeu Júnior da WSL) estão nos quartos-de-final.
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