A edição de 2025 do Eurosurf acabou com três medalhas no pecúlio português. Duas das quais a nível individual, onde se inclui uma medalha de ouro. A restante foi somada em termos coletivos.
Após sete intensos dias de competição nas ondas da Praia do Mirante, que revelaram-se bastante desafiantes, o conjunto luso arrecadou a medalha de prata. Entre as 18 equipas presentes no Oeste luso, a seleção nacional alcançou o segundo posto.
Composta por oito atletas, entre surfistas e longboarders, a formação das quinas não conseguiu o grande objetivo que passava pela revalidação do título coletivo, que tinha sido conquistado há dois anos em Santa Cruz.
Esta quinta-feira, Portugal entrou no dia das finais ainda com chances de operar a reviravolta, tal como fez em 2023. Desta feita, a congénere espanhola foi mais forte e leva o ouro para o país vizinho, que já perseguia há muito. Nas contas finais, houve 805 pontos que separaram estas duas grandes nações do surfing do velho continente.
Curiosamente, ambas obtiveram uma medalha de ouro, com os sucessos de Mafalda Lopes e Nicolás Andrade no surf feminino e longboard masculino, respetivamente.
Se não houve surpresa nos donos das medalhas de ouro e prata, o mesmo não se pode dizer sobre para quem foi o bronze.
Com um dia final forte, apenas na final feminina de surf não teve representação, a República Irlanda surpreendeu em Santa Cruz ao alcançar o terceiro posto por equipas. Duas medalhas foram conquistadas, com o ponto mais alto a ser protagonizado por Gearoid McDaid, que aos 28 anos tornou-se campeão europeu de surf.
A bela prestação irlandesa permitiu superar a Inglaterra, Itália e Países Baixos na corrida ao bronze. Fora desta luta esteve a Dinarmarca, mas o país nórdico tem ouro na bagagem, com a conquista de Thilde Rasmussen em longboard.
Neste Eurosurf, que pela terceira edição consecutiva teve lugar em Santa Cruz, nenhum país conseguiu mais do que uma medalha de ouro individual. Sinónimo da diversidade e competitivade que pautou este certame continental.
Excluindo a portuguesa Mafalda Lopes, os três restantes nomes proclamaram-se campeões europeus pela primeira vez.
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