Tal como em outras tantas latitudes banhadas pelo Oceano Pacífico, Huntington Beach esteve debaixo de alerta de tsunami esta quarta-feira.
Isto na sequência do forte sismo de 8,8 na escala de Richter registado ao largo da costa leste da Rússia, na península de Kamchatka.
Já com o risco de tsunami cancelado na costa californiana, houve a expectativa de que a situação inerente poderia trazer maior energia à ondulação do palco do US Open of Surfing em shortboard e longboard.
Porém, a verdade é que em Huntington Beach tudo continua na mesma. O mar permanece bastante pequeno, o que já afetou o campeonato que marcou o início do ciruito mundial de longboard versão 2025.
Esta quarta-feira, dia inaugural do período de espera da etapa da Challenger Series, um par de chamadas ainda foram efetuadas pela organização. Todavia, a escassez de ondas junto ao famoso pier levou a World Surf League (WSL) a decretar lay day.
A janela de espera está aberta até domingo, pelo que a organização tem apenas quatro dias para realizar a terceira etapa da temporada 2025/2026.
Durantes os próximos dias, está prevista uma ligeira subida do mar. No entanto, as ondas com formação mais pequena deverão continuar. É um grande desafio aquele que a WSL tem em mãos para realizar a prova norte-americana a tempo e horas.
Recorde-se que entre os 128 surfistas (80 homens e 48 mulheres) que integram o heat draw, existe representação portuguesa. A tropa lusa é composta pelo ex-top mundial Frederico Morais, o estreante Afonso Antunes, Francisca Veselko (líder do ranking feminino), Yolanda Hopkins e a campeã nacional Teresa Bonvalot.
Para esta quinta-feira, a chamada está marcada para as 14h30 (hora de Portugal continental), com potencial abertura de hostilidades às 15h05.
Através da rede de livecams, podes visualizar em direto e em tempo real toda a evolução do estado do mar e da praia.
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