Foi com tudo que o surf feminino europeu entrou na Challenger Series de 2025/2026, numa demonstração de força nunca antes vista na história deste competitivo circuito de acesso ao CT.
Nas quatro edições anteriores, o campo feminino da Challenger Series foi dominado por surfistas originárias da Austrália, Estados Unidos da América e Havai, com uma ou outra intrusa.
Neste início de época, estamos a assistir a uma mudança de paradigma. Desde logo, a superioridade do velho continente manifesta-se pelo facto de ter conquistado as duas etapas já levadas a cabo.
Até à presente campanha, apenas havia o registo de uma vitória europeia no circuito, cortesia da lusa Teresa Bonvalot em Sydney (2022).
Desta feita, a portuguesa Francisca Veselko triunfou em Newcastle, na Austrália, enquanta a basca Nadia Erostarbe coroou-se em Ballito, na África do Sul, numa inédita final 100% europeia. A finalista vencida foi a 'nossa' Yolanda Hopkins.
Nadia Erostarbe
WSL/Pierre Tostee
Até ao momento, o surf feminino europeu não deixou nada para os outros continentes e nas posições cimeiras do ranking a sua prevalência é amplamente notada. Portugal encabeça esta reivindicação, com três atletas.
No atual top 7, zona de qualificação para o CT, somente duas surfistas não são provenientes da Europa: a veterana 'aussie' Sally Fitzgibbons (2.ª) e a jovem brasileira Laura Raupp (7.ª).
Os restantes lugares estão na posse de surfistas europeias e de diferentes gerações. Das jovens Kika Veselko (1.ª) e Tya Zebrowski (5.ª), passando pelas mais experientes Yolanda Hopkins (3.ª), Nadia Erostarbe (4.ª) e Teresa Bonvalot (6.ª).
"A tempestade europeia chegou porque estamos todas muito bem", exaltou Nadia Erostarbe após o sucesso registado nas ondas de Ballito.
Tya Zebrowski
WSL
A procissão ainda está a sair do adro, mas o surf feminino europeu parece estar a lançar-se para aumentar a sua presença na elite mundial.
Em toda a história da Challenger Series, apenas por uma vez assistimos à qualificação de uma competidora europeia. A autora da proeza foi a francesa Vahine Fierro, que levou a melhor no despique com Yolanda Hokpins no Saquarema Pro do ano passado.
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