A quarta e penúltima etapa da Liga MEO Surf versão 2025 leva os melhores surfistas nacionais até águas insulares.
Pelo quarto ano consecutivo, o arquipélago dos Açores recebe a competição que define os títulos máximos do surf nacional. Entre os dias 13 e 15 de junho, disputa-se o Allianz Ribeira Grande Pro, que terá muito em jogo nas ondas do Areal de Santa Bárbara.
Desde logo, este é o evento que pode fechar a corrida ao título nacional feminino. Teresa Bonvalot, campeã em título e detentora da licra amarela, depende apenas de si própria para alcançar a sexta coroa nacional Open.
No ano passado, Teresa arrecadou o título neste mesmo evento. Na etapa onde também pode atingir as 30 vitórias na Liga MEO Surf, a surfista de 25 anos sentencia a discussão se:
- vencer a etapa;
- terminar na 2.ª posição e Francisca Veselko não for a vencedora do campeonato;
- obter o terceiro lugar, Kika Veselko não chegar à final e Maria Salgado não vencer o evento.
“Tenho sempre expectativas elevadas para regressar aos Açores. É um sítio muito especial. Adoro o local, as ondas e a comida. É uma altura do ano em que estou sempre super motivada e este ano não é diferente. Tenho possibilidade de chegar ao título, mas só tenho o objetivo de ir para dentro de água e dar o máximo heat após heat", assegura a surfista que conquistou as duas últimas etapas.
Teresa Bonvalot
Jorge Matreno/ANSurfistas
Nas contas do lado masculino, com três vencedores diferentes nas três primeiras etapas e com todos os candidatos a já terem resultados para descartar, as ondas açorianas podem ter o condão de descodificar os reais candidatos ao título.
Para já, Luís Perloiro, vencedor da primeira etapa do ano, segue na frente, mas com muita concorrência por perto, incluindo a de Tiago Stock, campeão da terceira etapa, entre outros mais, como os jovens Jaime Veselko ou João Mendonça, atuais terceiros classificados do ranking. Menos de 200 pontos separam o top 5.
“Não imaginava, de todo, que ia estar a liderar a Liga MEO Surf depois da terceira etapa. Nem imaginava que ia estar a liderar em nenhum momento. Obviamente que, estando nesta posição, tenho ambição de mantê-la e quero ir para a última etapa com a licra amarela. No entanto, estou a competir porque gosto de surfar e porque me divirto. Se, no final, a licra amarela se mantiver é um extra que me deixa muito feliz. Estar a liderar a Allianz Triple Crown também é algo que me deixa surpreendido. Era bom vencer para fazer conseguir um prémio que ajude para uma viagem de surf no verão. Gostava de voltar a Skeleton Bay, na Namíbia, mas é uma viagem cara e dessa forma essa será a minha motivação para os Açores", diz 'Lula'.
Luís Perloiro
Jorge Matreno/ANSurfistas
Precisamente, o evento insular encerra mais uma edição da Allianz Triple Crown. O já histórico sub-troféu premeia os melhores surfistas entre as três etapas de naming Allianz (Figueira da Foz, Ericeira e Ribeira Grande).
À semelhança da luta pelos títulos nacionais, Teresa Bonvalot tem caminho aberto para repetir o triunfo obtido em 2024, enquanto no lado masculino são muitas as possibilidades em cima da mesa.
Por último, o Allianz Ribeira Grande Pro vai determinar os dois surfistas convidados para o prestigiante Quiksilver Surf Fest, a realizar em Hossegor no próximo mês de outubro. Os wildcards destinam-se a quem estiver na liderança dos rankings após a etapa açoriana.
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