Toda as histórias têm um fim, até mesmo as mais bonitas. Foi isso mesmo que aconteceu este domingo no 'Maracanã do Surf', palco do Rio Pro.
Pela primeira vez desde que a etapa brasileira disputa-se nas ondas da Praia de Itaúna, ali assentou arraiais em 2017, não houve vitória de um homem originário do país irmão. O autor desta proeza foi o poderoso Cole Houshmand, de 24 anos.
Para além de subir ao lugar mais alto do pódio, o goofy californiano liquidou as esperanças locais ao eliminar o experiente Miguel Pupo nas meias-finais, último surfista brasileiro que restava em competição e que nunca tinha chegado tão longe na etapa caseira.
Antes, nos quartos-de-final, já tinha acontecido o primeiro rude golpe, com a derrota de Italo Ferreira às mãos do australiano Ethan Ewing, num duelo entre dois surfistas com dois estilos completamente diferentes.
Cole Houshmand também fica para a história como o primeiro vencedor não-brasileiro do Rio Pro desde 2016.
Registos de um domingo memorável para este elemento da tropa de San Clemente que compete na elite mundial. E foi diante de um conterrâneo que o ex-campeão do circuito Challenger Series vingou a final perdida em 2024 para Italo Ferreira.
Para assegurar a segunda vitória da carreira na elite mundial, Cole Houshmand bateu o amigo Griffin Colapinto.
Fortíssimo com o seu power surf, Houshmand entrou com tudo na final ao fazer a melhor onda de todo o campeonato (9,40 pts). Performance que contribuiu de forma decisiva para o inalcançável score combinado de 16,40 pts.
Griffin, que aproximou-se bastante do top 5 do ranking liderado por Jordy Smith, tentou reverter a situação. Ainda reentrou na luta e tentou dar a reviravolta com o seu jogo aéreo, que esteve bastante afinado durante o campeonato. Desta feita, não foi possível, quedando-se pelos 14,40 pts.
Este foi a segunda final perdida por Griffin Colapinto na presente temporada de 2025. Também foi vice-campeão do Margaret River Pro, onde saiu derrotado do duelo com Jordy Smith. Curiosamente, este domingo houve a reedição dessa final, agora com a vitória de Griffin nos 'quartos'.
Jordy Smith que chega à etapa caseira (África do Sul) de licra amarela. A 10.ª etapa do ano, o Open J-Bay, disputa-se entre os dias 11 e 20 de julho. É o regresso da icónica direita ao calendário, depois da ausência em 2024 por causa dos Jogos Olímpicos de Paris.
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