Sétima etapa do circuito mundial de surf de 2025, o Margaret River Pro vai marcar um antes e um depois na história da presente época.
Pela quarta temporada consecutiva, o evento da West Oz fecha as contas do cut. Desta vez, mais tarde na campanha, uma vez que o 'corte' apenas surge à sétima prova.
Depois da visita ao Main Break de Margaret River, o elenco do CT é reduzido de 36 homens e 18 mulheres para 24 homens e 12 senhoras. Quem deixa a elite mundial, a partir de junho inicia a corrida à requalificação na Challenger Series.
Quem fica dentro, assegura desde já lugar na turma do próximo ano e procurará encerrar a temporada regular no top 5 dos rankings, posicionamento que assegura a luta pelo título mundial na finalíssima de Cloudbreak.
Kanoa Igarashi
WSL/Beatriz Ryder
Mantendo a tradição dos três últimos anos, perpestiva-se muita tensão em Margaret River, dada a importância do que está em jogo.
No meio deste turbilhão emocional, 14 surfistas (10 homens e 4 mulheres) chegam ao Oeste australiano com os deveres feitos antecipadamente. Quer isto dizer, com a continuidade assegurada na divisão máxima do surf mundial.
Nos homens, os tops mundiais que já fizeram os deveres são: Italo Ferreira, Yago Dora, Jordy Smith, Kanoa Igarashi, Ethan Ewing, Filipe Toledo, Jack Robinson, Barron Mamiya, Miguel Pupo e Leonardo Fioravanti.
Dentro deste lote, destaque para a presença do experiente Miguel Pupo. Um cenário bem diferente do vivido há um ano, no qual o surfista brasileiro viu-se apeado do CT após perder o duelo em Margs com o seu irmão Samuel, que também viria a deixar o circuito.
Miguel Pupo
WSL/Beatriz Ryder
Entre os nomes com o futuro por resolver, nota para Griffin Colapinto, número 3 mundial em 2023 e 2024, mas que este ano tem estado bem mais discreto. O surfista californiano parte para o Margaret River Pro apenas no 15.º posto da hierarquia mundial.
Pior está o seu irmão Crosby. Depois de ter falhado as duas primeiras etapas do ano por lesão, o Colapinto mais novo está abaixo do corte e a precisar de um resultado forte no Main Break.
Caso não consiga escapar ao cut, Crosby dará continuidade à maldição em torno do vencedor do prémio de rookie do ano. Os três anteriores vencedores não resistiram ao cut no ano seguinte.
Griffin e Crosby Colapinto
WSL/Beatriz Ryder
Nota ainda para o facto do três rookies (Jackson Bunch, George Pittar e Edgard Groggia) estarem abaixo da linha de água, enquanto o brasileiro João Chianca é neste momento o primeiro surfista acima do cut (22.º lugar), o que deixa 'Chumbinho' sem margem de erro.
No campo feminino, a havaiana Gabriela Bryan, a campeã mundial Caity Simmers e as australianas Molly Picklum e Isabella Nichols são as surfistas que já podem respirar de alívio.
Com o aumento do elenco feminino de 18 para 24 mulheres em 2026, este ano a requalificação para o próximo ano é assegurada pelo top 14 do ranking e não pelo top 10 como sucedia desde 2022.
Gabriela Bryan
WSL/Andrew Shield
Apesar desta mudança, somente as 10 melhores classificadas avançam para a segunda metade da temporada.
Na luta pela fuga à despromoção da elite mundial, a veterana 'aussie' Sally Fitzgibbons é neste momento a primeira surfista em zona de saída do CT, ocupando o 15.º posto da hierarquia.
Nos dois últimos anos, a antiga vice-campeã mundial viu-se sempre forçada a deixar o circuito mundial a meio da campanha.
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