Se no setor feminino da Liga MEO Surf versão 2025, Teresa Bonvalot parece estar a embalar para a revalidação do título nacional, o cenário entre os homens é bem diferente.
Desde logo, ainda ninguém degustou o doce sabor da vitória por duas ocasiões. Em três etapas já disputadas, houve outros tantos vencedores diferentes.
Luís Perloiro venceu a etapa inaugural na Figueira da Foz, enquanto Tomás Fernandes e o júnior Tiago Stock foram os mais fortes no Porto/Matosinhos e Ericeira, respetivamente. Simultaneamente, nenhum surfista conseguiu até ao momento segurar a licra amarela de uma prova para a outra.
Diversidade, competitividade e imprevisibilidade têm sido as notas dominantes na presente campanha. O que se verifica dentro de água é depois plasmado no ranking nacional.
Ao cabo de três campeonatos, o top 5 da hierarquia está separado por menos de 200 pontos. A conta certa é 190 pontos.
Diferenças pontuais bem curtas, numa altura em que faltam disputar apenas duas etapas para o término da época. À semelhança do verificado nos últimos anos,a discussão do título máximo do surf português vai manter-se em aberto até à última.
Neste momento, o ranking masculino é comandado por Luís Perloiro que após o Allianz Ericeira Pro voltou à posse da licra amarela, isolando-se no primeiro posto.
A 70 pontos de 'Lula', surge Joaquim Chaves. O campeão nacional de 2023 é o único top nacional que nunca falhou a fase 'man-on-man' das etapas já realizadas, quedando-se sempre pelos quartos-de-final (5.º lugar).
Depois, surge a irreverente nova geração do surf português, que têm dado água pela barba à velha guarda e mostra querer assumir as rédeas da competição organizada pela Associação Nacional de Surfistas.
O top 3 do ranking é fechado por João Mendonça, de 20 anos. O competidor da Arrifana é secundado pelos ainda juniores Jaime Veselko e Tiago Stock, sendo que o mano de Francisca Veselko tem apenas 16 anos e completos há duas semanas.
Imediatamente a seguir ao top 5, aparecem o mais experiente Tomás Fernandes e o campeão nacional Guilherme Ribeiro, nomes que naturalmente também estão dentro da disputa.
Depois de um início de época mais tímido, Gui exibiu a melhor versão do seu surf em Ribeira d'Ilhas ao obter um importante terceiro posto. O homem da Caparica mostrou-se revigorado e pronto a lutar pela revalidação do título conquistado em 2024.
A corrida ao título nacional está ao rubro e deixa muita água na boca para as etapas dos Açores e Peniche.
Recorde-se que para as contas finais do ranking contam os quatro melhores resultados alcançados pelos tops nacionais durante o ano, que é composto por meia dezena de eventos.
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