Neste início de mês de abril, a divisão máxima do surf mundial assentou arraiais em El Salvador para aquela que é a quarta paragem da temporada regular de 2025.
Pelo quarto ano consecutivo, os melhores surfistas do globo medem forças nas direitas de Punta Roca, uma das mais conceituadas ondas de performance da América Central.
Este point break é conhecido por produzir ondas bem divertidas na sua bancada. O que não é nada divertido é o acesso ao mar de Punta Roca.
Os tops mundiais não encontram uma 'passadeira vermelha' até à água, como já brincou a australiana Molly Picklum.
Em cada incursão, os surfistas estão obrigados a percorrer um verdadeiro caminho das pedras. O desafiante percurso tem-se revelado um autêntico quebra-cabeças, conforme temos visto através das redes sociais .
Edgard Groggia
WSL/Emma Sharon
São bastantes as dificuldades para entrar e sair da água. As muitas pedras não perdoam o mais pequeno deslize, estando prontas a magoar os surfistas.
A juntar, a elevada temperatura que se faz sentir em Punta Roca, situação que deixa as pedras ainda mais armadilhadas, uma vez que ficam a escaldar.
Perante todo este cenário e de modo a evitar surpresas, há já quem faça o percurso com os pés protegidos, como aconteceu com o brasileiro Yago Dora.
O italiano Leo Fioravanti diz mesmo que entrar e sair da água no surf break de Punta Roca é tão difícil como ganhar uma bateria.
Nos treinos dias antes da abertura da janela de espera do El Salvador Pro, Leo foi mesmo protagonista de um momento insólito. Com urgência para sair das pedras, devido às altas temperaturas, o surfista romano atravessou um direto de uma televisão salvadorenha, pedindo de imediato desculpa pelo sucedido.
Através da rede de livecams , podes visua lizar em direto e em tempo real toda a evolução do estado do mar e da praia.
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