Na sequência do agradável tempo primaveril verificado, houve muitas pessoas que aproveitaram para ir até à praia na última terça-feira.
Um dia que acabou por revelar-se atribulado nas praias portuguesas, pois a Autoridade Marítima Nacional registou 45 ocorrências no mar.
As ocorrências envolveram 50 pessoas, entre as quais o desaparecimento de um jovem de 16 anos na Praia do Dragão Vermelho, na Costa de Caparica, após ter "entrado em dificuldades na água".
Tudo aconteceu ao final da tarde, com um alerta recebido pelas 18h00 a informar que três jovens estavam "em dificuldades na água", segundo nota informativa da Autoridade Marítima Nacional.
De imediato, foram "ativados para o local tripulantes da Estação Salva-vidas de Cascais, sendo que na "chegada ao local, constatou-se que um dos jovens saiu da água pelos próprios meios, tendo o outro sido resgatado pelos nadadores-salvadores do projeto 'Praia Protegida', da Câmara Municipal de Almada".
O jovem resgatado estava inconsciente e foi assistido pelos nadadores-salvadores até à chegada dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, que o transportaram para uma unidade hospitalar.
"O terceiro jovem, acabou por desaparecer no mar, tendo sido de imediato iniciadas buscas no local", refere a autoridade.
Em nota posterior, a Autoridade Marítima Nacional alerta que o "mar, nesta época do ano, é um mar de inverno e apresenta um risco elevado devido aos efeitos da agitação marítima, apresentando também a sua morfologia alterada pelo efeito da ondulação forte que se verifica normalmente neste período do ano, criando nas praias zonas de fundões, declives acentuados, remoinhos e agueiros que não se encontram sinalizados nesta altura do ano".
A mesma entidade sublinha que a maioria das praias portuguesas não se encontram vigiadas nesta altura do ano e não contam com o dispositivo de segurança balnear.
Como tal, a "resposta a uma situação de socorro poderá ser demorada, pelo que a população deverá ter um comportamento adequado e responsável, não se colocando em situações de risco".
A Autoridade Marítima Nacional aconselha que sejam evitados comportamentos de risco como: não se aproximando da água ou caminhar na areia molhada, que as crianças sejam vigiadas permanentemente, mantendo-as sempre próximas de um adulto, que os utilizadores não virem as costas ao mar e mantenham sempre uma distância de segurança em relação à linha de água, evitando ser surpreendido por uma onda
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