No Caparica Surf Fest, que começou esta terça-feira na Praia do Paraíso, o campeão nacional Guilherme Ribeiro é um dos surfistas portugueses que está na corrida à qualificação para a Challenger Series.
A competir em casa, o duas vezes campeão nacional Open vai procurar repetir o que fez há um ano, onde neste mesmo campeonato assegurou uma inédita qualificação para o circuito de acesso ao CT.
"É a 10.ª vez que estou a entrar neste campeonato em casa e a terceira vez que estou realmente com chances de qualificar-me para a Challenger Series. Este ano, estou um bocadinho mais longe do que no ano passado, mas é mais do que possível", disse o surfista caparicano na última segunda-feira em conversa com o MEO Beachcam à margem da conferência de imprensa de apresentação da prova.
No ranking continental, no qual o grande amigo Afonso Antunes é o melhor colocado no terceiro posto, Guilherme Ribeiro surge na 19.ª posição, fruto de uma campanha que tem sido mais discreta. Nada que esmoreça a crença na "reviravolta" na sua época de QS.
"Não é preciso calculadora na mão porque tudo depende de mim. Matematicamente estou mais perto do que parece. É nessas contas que estou a confiar e não no lugar do ranking que estou neste momento. O ano passado foi especial: o quinto lugar foi suficiente para qualificar-me para a Challenger Series. Este ano provavelmente vai ser preciso um resultado igual ou um bocadinho melhor, mas estou em casa", sublinha o competidor de 23 anos.
O Caparica Surf Fest é a última etapa da temporada de 2024/2025 do QS regional europeu. Por isso, Gui não esconde que há "sempre os nervos à flor da pele", ainda que assegure estar psicologicamente "melhor do que nunca" e "preparado para a grande maioria das situações".
A "bagagem enorme" adquirida o ano passado com a inédita participação na Challenger Series revela-se importante na abordagem do surfista treinado por Manuel Gameiro.
"É o circuito a nível mundial onde é mais difícil tirar um grande resultado e manter a consistência. Vê-se surfistas a vencerem e no campeonato a seguir perdem de primeira."
"Toda a época na Challenger Series levou-me a acreditar mais no valor que tem o trabalho fora das luzes. Trabalho todos os dias para isto e acho que só no ano passado é que dei um passo em frente nesse trabalho que tenho feito diariamente", revelou.
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