Depois da ação registada na Sexta-feira Santa, dia inaugural do período de espera, o Rip Curl Pro Bells Beach não mais regressou à água, nesta que é a quinta etapa do CT versão 2025.
Este domingo de Páscoa, as chamadas sucederam-se, mas no Bells Bowl e em Winkipop não estavam reunidas as condições para que fosse dada luz verde.
"Queríamos capitalizar as condições super limpas que tivemos esta manhã, mas o swell decresceu novamente. Estávamos à espera de melhorias nos timings dos sets após a maré baixa, mas continuou muito lento com apenas uma ou duas ondas por set. Não é suficiente para heats com três surfistas", explicou Renato Hickel, vice-comissário da World Surf League (WSL).
Segunda-feira há nova chamada na famosa latitude australiana, mas as expectativas não são as mais animadoras. "Existe uma pequena chance de realizar baterias. Algumas previsões mostram um pequeno aumento do swell, mas também uma maré grande e a possibilidade de vento onshore", disse Renato Hickel.
Para os dias seguintes, tudo deverá mudar para melhor. "Vemos condições sólidas para terça e quarta-feira, pelo que existe uma boa oportunidade para a competição recomeçar nessa altura."
O período de espera do Rip Curl Pro Bells Beach, a mais antiga etapa do circuito mundial de surf, prolonga-se até ao dia 28 de abril.
Neste momento, apenas foi completa a ronda 1 feminina, enquanto do lado masculino só foi disputada a bateria inaugural da primeira ronda.
Recorde-se que esta é a primeira de três etapas que compõem a perna australiana do CT, que tudo decide quanto aos tops mundiais que ficam acima ou abaixo do cut.
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