Em declarações prestadas à agência noticiosa Lusa, Vasco Ribeiro voltou a falar a publicamente sobre o facto da World Surf League (WSL) não ter permitido a sua participação no Pro Taghazout Bay, depois de decisão contrária inicialmente.
O recordista de títulos nacionais Open, com cinco conquistas, não escondeu que este "contratempo inesperado foi uma enorme desilusão e algo muito difícil de aceitar", ainda para mais, porque já estava em Marrocos.
"Recebi a confirmação por escrito de que poderia competir. Estava pronto e motivado para voltar ao circuito, e ser impedido, a poucas horas do evento, foi frustrante e injusto. Tenho dedicado os últimos tempos a treinar, a surfar, a manter-me saudável e com uma mentalidade positiva. Sentia que este campeonato podia marcar uma nova fase. Além disso, o apoio que recebi da comunidade do surf e do desporto tornou tudo ainda mais especial", confidenciou o surfista de 30 anos.
Vasco diz que o surf continua a ser a sua "paixão" e que "voltar a competir seria algo positivo", mas não é tudo. Isto porque entendeu que o "surf vai muito além dos campeonatos".
"Neste momento, o meu foco já não está apenas na competição. Tenho-me dedicado a construir os meus próprios projetos dentro do surf, organizando surf trips e aulas privadas, nas quais posso partilhar a minha experiência e conhecimento com outras pessoas. É algo que me dá um enorme prazer e que me permite viver o surf de uma forma diferente", disse o surfista que está ausente das competições desde julho de 2023, quando foi suspenso por falhar um controlo antidoping, num castigo que lhe foi aplicado pela Associação Internacional de Surf (ISA) até julho de 2026.
"Vou continuar a fazer o que amo, dentro e fora da competição. Cada desafio traz uma lição e sei que este não será exceção", concluiu o ex-campeão mundial Júnior da WSL.
World Surf League que contactada pela Lusa disse estar "atualmente a rever estes desenvolvimentos para determinar se a atual proibição da ISA aplica-se a todos os eventos da WSL".
Ainda sobre o dossier Vasco Ribeiro, a entidade norte-americana reconhece o "incómodo causado ao atleta devido a esta notificação tardia", garantindo estar a "trabalhar com a sua equipa para cobrir os custos apropriados associados ao registo do evento e à viagem" até Marrocos.
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