Na tarde do último sábado, Gonçalo Saldanha foi empossado como novo presidente da Federação Portuguesa de Surf (FPS), numa cerimónia que teve lugar no Auditório Comandante Vicente Moura, na sede do Comité Olímpico de Portugal (COP), em Lisboa.
Gonçalo Saldanha, que vai liderar os destinos da FPS no quadriénio 2025-2028, sucede a João Aranha na liderança do organismo, que atingiu o limite máximo de três mandatos.
Num auditório cheio para assistir à tomada de posse dos novos órgãos sociais, com destaque para as presenças de Fernando Gomes e Laurentino Dias (candidatos à presidência do COP), Gonçalo Saldanha começou por dizer que é com "grande honra e entusiasmo" que inicia a partir de agora funções, agradecendo toda a "confiança depositada" em si e na sua equipa, que conta com "representantes de várias modalidades".
O novo presidente da FPS diz estar pronto para "dar um novo impulso ao surf português", afirmando que o país tem "condições únicas para o surf", com as suas "ondas de classe mundial", "atletas de excelência" e uma "comunidade acima de tudo apaixonada".
"O nosso objetivo é aproveitar ao máximo este potencial, tornando a FPS mais forte, organizada e mais próxima de todos, promovendo Portugal como um destino líder de surf não só na Europa, mas também mundialmente."
Denominada 'A Onda da Mudança', a estratégia da nova direção "foca-se em várias áreas importantes. reorganizar e promover competições, reestruturando o campeonato nacional de clubes e trazendo de volta a Taça de Portugal de Surfing. Promover estágios para atletas e treinadores, reforçar o apoio a clubes e escolas, reforçar o apoio às seleções nacionais, nomeadamente juniores, trabalhar em parceria com o Turismo de Portugal para promover o surf como produto-estrela, participando em eventos e feiras internacionais, como a BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa)".
Do programa eleito, consta igualmente o objetivo de "aumentar o número de juízes e incentivar a sua formação", a ambiciosa meta de incrementar em 50% o número de federados neste ciclo olímpico e implementar um "simplex surfístico" para "facilitar a vida dos praticantes, federados, clubes e escolas", bem como o programa 2030 Heróis do Mar.
Nota ainda para a ideia de realizar de uma gala anual FPS para "celebrar os atletas, clubes e treinadores, promovendo a nossa marca junto das entidades relevantes e criando quiçá uma linha de merchandising, contribuindo assim para a sustentabilidade financeira da federação".
No seu discurso, Gonçalo Saldanha guardou ainda palavras para o agora ex-presidente João Aranha, com quem trabalhou de perto, e Pedro 'Pecas' Monteiro, que assumiu a função de vice-presidente.
"Foi com ele (ndr: 'Pecas') que iniciámos um caminho de longas horas de conversa, discutindo ideias e sonhos para o futuro do surf em Portugal. Estas conversas inspiradoras darão agora lugar a ações concretas, transformando palavras em realidade."
Já sobre João Aranha, Gonçalo Saldanha deixou uma palavra de agradecimento, afirmando que o seu antecessor deixa um "legado histórico em termos competitivos, com duas presenças olímpicas".
Por sua vez, no início da cerimónia, João Aranha fez uso da palavra, afirmando que o seu sucessor é "alguém que percebe do desporto" e que esteve junto de si "nas maiores e piores aventuras".
Recorde-se que a lista liderada por Gonçalo Saldanha venceu de forma clara as eleições realizadas a 15 de fevereiro, com 19 votos entre os 22 votantes, o que representa 86% da votação.
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