O MEO Rip Curl Pro Portugal era um dos "eventos favoritos" da prodigiosa Erin Brooks quando não há muito assistia atentamente de fora às etapas do circuito mundial de surf.
Sonhava um dia ser protagonista daqueles campeonatos ao redor do globo e não tardou muito até tal tornar-se realidade, fruto da ascensão meteórica que está a plasmar.
Com apenas 17 aninhos, Erin Brooks tornou-se numa das protagonistas dessas mesmas provas, pois está a fazer a temporada de estreia na elite mundial do surf. "Agora, estou aqui."
E no seu adorado CT de Peniche já assumiu um papel de relevo ao derrotar esta segunda-feira a contemporânea Caitlin Simmers nos quartos-de-final.
Repetiu-se a história do Fiji Pro disputado no ano passado, com o importante plus de que Caity não é só novamente a número 1 do ranking, mas também a detentora do título mundial.
Logo ao terceiro evento do seu ano de rookie, Brooks deixa a sua marca. Na etapa anterior, que teve lugar na piscina de ondas artificiais de Abu Dhabi, a goofy canadiana já tinha dado um ar da sua graça. Na ronda 1 venceu Tyler Wright, que estava então de amarelo.
Erin diz que "defrontar a líder do ranking é um pouco assustador", mas deixa entender que já começa a adquirir valiosa experiência de como encarar a rival com quem divide o lineup. A receita é a mesma, esteja ou não a envergar a licra amarela.
"No evento anterior, defrontei a Tyler de licra amarela e apercebi-me que é apenas outra pessoa. Não interessa de quem se trata. Temos apenas de surfar o nosso heat e não estar preocupado com a outra pessoa, o seu nome ou quem é", explicou em conversa com os jornalistas após a saborosa vitória alcançada no mais famoso beach break do Oeste luso.
Sobre a derrotada Caitlin Simmers, a goofy canadiana confidenciou: "Já a conheço há muito e somos boas amigas. Foi divertido fazer o heat com ela."
Em Cloudbreak, depois de desembaraçar-se da amiga norte-americana, a caminhada da Erin Brooks só parou no lugar mais alto do pódio. Foi uma estreia inesquecível no CT para a então wildcard.
Agora, o objetivo é o mesmo na "onda que tem sido muito divertida" desde que cá está.
"O meu sonho é vencer. Espero que isso aconteça. Tenho de preparar-me para isso. Faltam mais duas baterias e espero que possa acabar no topo, mas é tudo o plano de Deus", considera.
Se conseguir atingir o lugar mais alto do pódio, Erin Brooks tem à sua espera um troféu "incrível e grande" que Caity Simmers teve bastantes dificuldades em erguer quando venceu o MEO Rip Curl Pro Portugal em 2023. Curiosamente, também tinha 17 anos como Erin tem neste momento.
Uma idade de sucesso precoce, mas também de inevitável aprendizagem. No fim do dia, este não deixa de ser um percurso ao mais alto nível que está agora a dar os primeiros passos.
"Para este ano, estou a tentar divertir-me e aprender com cada bateria. Ainda não fiz muitos campeonatos. Por isso, aprendo cada vez mais a cada campeonato. Tenho um grande treinador, o Jake Patterson, que me tem ajudado a que tudo seja mais fácil quando são os meus heats", mencionou.
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