O Pro Taghazout Bay já vai com dois dias de competição completos em outros tantos do período do espera, mas a atual campeã nacional Teresa Bonvalot ainda não entrou em ação no evento com estatuto QS3000.
Beneficiando do estatuto de cabeça-de-série, Bonvalot apenas tem estreia marcada para a quinta bateria da ronda 2, onde a compatriota Mafalda Lopes surge como uma das oponentes.
Quando chegar o momento da goofy de 25 anos surfar com a licra de competição nas direitas de Anchor Point, acontecerá um momento inédito na sua carreira. É que até ao momento, a ex-campeã europeia da World Surf League (WSL) nunca competiu em Marrocos.
"Não vou a Marrocos há pelo menos 10 anos. Nunca competi lá. A última viagem que fiz a Marrocos foi na altura em que ainda era patrocinada pela Moche. Vai ser giro voltar à ondas marroquinas", confidenciou a surfista de Cascais em conversa com os jornalistas à margem da conferência de imprensa de apresentação da Liga MEO Surf versão 2025, competição que define os títulos máximos do surf nacional.
Para além de marcar a estreia competidora lusa em provas marroquinas, o Pro Taghazout Bay também vai assinalar o início da temporada de 2025 para Teresa.
"Estou motivada. Têm sido uns bons meses de treino. Temos tido boas condições, até nos próprios dias maus, que têm sido bons para treinar. Portugal é muito consistente e é um país que acaba por ser perfeito em todos os aspectos", considera a cinco vezes campeã nacional Open.
Numa altura em que está prestes a medir forças com outras surfistas, Bonvalot não tem duvidas.
"Sou a minha maior adversária. Relembra um pouco disso acaba por acalmar, de certa forma, o coração e termos mais presente o momento que está a ser vivido", analisou.
A menos de três semanas da abertura da janela de espera do MEO Rip Curl Pro Portugal, etapa lusa do circuito mundial de surf, a surfista de Cascais assegura que não pensa no wildcard.
"Estou a viver o presente e sinto-me tranquila. Não estou à espera disso, mas como é obvio qualquer surfista adoraria receber um wildcard para competir em casa com os melhores do mundo", referiu.
Teresa Bonvalot relembrou ainda o ano de 2023, no qual fez as três primeiras etapas do CT, entre as quais a prova de Supertubos, uma vez que na altura era a suplente do elenco feminino.
"Tive a oportunidade de saborear. Em certas coisas foi bom para a minha cabeça, que nós também temos valor para lá estar. Muitas vezes temos dúvidas. Acaba por ser uma realidade nova, mas sentimo-nos integrados, que temos todo o mérito e é possível batermo-nos com os melhores", concluiu.
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