Atualmente, não pode surfar, pois encontra-se lesionado, mas pode comentar. E foi isso mesmo que fez.
O três vezes campeão do mundo Gabriel Medina estreou-se nos comentários de baterias ao analisar a final do Pipe Pro, etapa inaugural do CT 2025, que terminou empatada em termos de pontuações combinadas e envolta de alguma polémica.
Através de um vídeo publicado na sua página oficial na rede social Instagram, o surfista brasileiro disse de sua justiça acerca do heat que proporcionou a Barron Mamiya o segundo triunfo consecutivo no mítico evento havaiano, disputado em Pipeline, a onda rainha do surf mundial.
No entender do atual campeão mundial ISA, o duelo entre o havaiano Barron Mamiya e o italiano Leo Fioravanti foi uma "bateria super apertada" e o desfecho deveria ter sido diferente daquele foi verificado, com o triunfo a ficar na posse do competidor transalpino.
Para o goofy de 31 anos, as ondas de Leo Fioravanti foram pontuadas abaixo do seu valor.
Diz Medina que no seu entender a primeira onda de Mamiya, tubo para Pipeline de 8,17 pts", foi "curta para Pipe. Achei o drop bom, mas não teve tanta dificuldade".
Gabriel considera que como foi "a primeira onda da bateria devia de servir de parâmetro de comparação".
Já a sobre primeira onda de Fioravanti, tubo de 8,87 pts para Backdoor, o medalhado de bronze em Paris'2024 acha que esta "deveria ter pelo menos um ponto a mais" face à primeira de Barron Mamiya "pelo simples facto" de que foi "mais longa" e Leo "andou duas vezes no foam ball", o que significa um tubo "mais técnico" e que necessita de "mais estabilidade" em virtude da turbulência gerada.
Quanto à segunda de onda de Barron, tubo de 9,80 pts para Backdoor, o surfista de Maresias disse: "Foi uma onda muito boa. O Barron fez tudo certo e conseguiu bater o foam ball. Achei justa a pontuação comparando com as notas que já tinham sido dadas ali."
Por sua vez, a derradeira onda de Leo Fioravanti, tubo de 9,10 pts para Backdoor, Gabriel Medina fez a seguinte análise.
"Não é a melhor onda do heat. Está um pouco abaixo. Daria 9,50 pts pela dificuldade. Bateu duas vezes no foam ball. É uma onda muito técnica. Teve que atrasar e esperar que o foam ball batesse. Foi uma onda tão longa quanto o 9,80 pts do Barron."
Em suma, Gabriel Medina entende que pela "distância" e "dificuldade" as notas de Leo Fioravanti "poderiam ser maiores", o que "mudaria o resultado" da eletrizante final do Pipe Pro.
Comentada a tubular final de Pipeline, as opiniões do consagrado surfista brasileiro estão de volta já no Surf Abu Dhabi Pro, segunda etapa do CT 2025 e que começa na sexta-feira.
Medina vai comentar o dia das finais, no próximo domingo, a convite da estação televisiva brasileira 'TV Globo'.
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