As antigas campeãs nacionais Joana Schenker e Filipa Broeiro alcançaram no último sábado o terceiro posto no Morocco World Bodyboard Championship, a etapa que abriu o circuito mundial de 2025.
Neste dia das finais, penúltimo do período de espera, Anza Beach, nos arredores da cidade marroquina de Agadir, entregou aos competidores aos maiores ondas de todo o evento.
Condições desafiantes que colocaram à prova os melhores bodyboarders do mundo, que ofereceram um belo espetáculo em águas marroquinas e com direito às primeiras notas máximas da nova temporada. Curiosamente, todas conseguidas pelo mesmo competidor, mas já lá vamos.
Na divisão feminina, as duas bodyboarders portuguesas estavam em baterias diferentes nas meias-finais. Estreante nesta fase tão avançada de uma etapa do circuito mundial, Filipa Broeiro foi a primeira a entrar em ação, defrontando a antiga bicampeã do mundo Alexandra Rinder.
A bateria foi marcada por pontuações combinadas muito baixas, com as bodyboarders a revelarem dificuldades de adaptação às condições do mar verificadas.
Alexandra Rinder, bodyboarder austríaca residente nas Canárias, superiorizou-se com o magro score combinado de 5,85 pts perante os 4,85 pts registados pela ex-campeã nacional e europeia Filipa Broeiro, que na ronda 5 tinha derrotado esta mesma oponente.
Na heat seguinte, o desfecho também não foi o mais desejado para as cores nacionais. Joana Schenker, campeã do mundo em 2017, foi derrotada pela nipónica Namika Yamashita.
Já dentro dos 10 minutos finais, Schenker até fez a melhor onda do heat, com 7,00 pts. Porém, a falta de um backup (apenas 1,4 pts) revelou-se fatal para as aspirações da consagrada competidora portuguesa. Joana Schenker quedou-se pelos 8,4 pts contra os 11,85 pts averbados por Namika Yamashita.
Não foi possível aceder à final, mas ainda assim Joana melhorou o quinto posto obtido neste mesmo evento em 2024.
Quanto a Namika Yamashita, mais tarde, sucedeu à compatriota e agora retirada Sari Ohhara como vencedora do Morocco World Bodyboard Championship. A lendária Sari já não compete, mas nem por isso o bodyboard feminino japonês deixa de ganhar na alta roda da modalidade.
Yamashita (11,5 pts) derrotou Alexandra Rinder (8,75 pts) vencendo assim pela segunda vez uma etapa do circuito mundial e arrecadando os 5000 pontos em jogo.
Na prova masculina, onde Joel Rodrigues alcançou o nono posto na véspera, o triunfo ficou precisamente na posse do atleta responsável pela eliminação do luso: o experiente Uri Valadão.
Numa final de alto nível entre dois ex-campeões mundiais, o brasileiro Uri Valadão (17,4 pts) derrotou o francês Pierre-Louis Costes (16,15 pts), com uma exibição que fechou com chave de ouro a anotar uma nota máxima (10,00 pts).
Esta foi a segunda pontuação perfeita conseguida por Valadão durante o dia, pois havia feito o mesmo nas meias-finais contra o marroquino Chajri Badr Eddine. Também aí na última onda surfada.
Com 6000 pontos no bolso, Uri deu continuidade à supremacia brasileira nesta prova, uma vez que o compatriota e agora terceiro classificado Gabriel Braga tinha vencido em 2024.
A próxima etapa em agenda do circuito mundial, ainda que careça de confirmação oficial, é o Iquique Bodyboard Pro. Em jogo, estarão 6000 pontos para homens e mulheres. O período de espera é de 11 a 23 de maio.
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