O ano de 2024 ficou marcado pelo triunfo de Francisco Ordonhas no circuito europeu júnior da World Surf League. Aquele que foi o maior feito do surf nacional fora de portas durante o último ano, valeu ao jovem surfista, de 19 anos, o passaporte para o Mundial Júnior da WSL, onde Portugal não tem tido representação nos últimos anos. A postos para competir nas ondas das Filipinas, Ordonhas revela estar preparado e confiante para enfrentar os melhores juniores do Mundo.
Em entrevista publicada pela agência Lusa, Francisco Ordonhas garante focado e com um feeling positivo, embora rejeite pensar em resultados concretos. “O Mundial é um desafio ainda maior do que o Europeu, mas o trabalho continua a ser o mesmo, com o mesmo foco e as mesmas rotinas, e acho que se cumprir tudo isso, tem tudo para correr bem. Ainda não pensei muito na classificação. Se for com isso na cabeça, acho que pode ser muita pressão e as coisas correm mal. O melhor é focar-me no meu surf e, depois, quanto mais longe for, melhor”, frisou.
“O circuito europeu júnior era o objetivo principal que tinha para 2024. Queria fazer a final do europeu de juniores, e era ainda melhor se fosse campeão da Europa, que foi mesmo o que aconteceu. Portanto, fiquei muito contente com esse feito”, admitiu Francisco Ordonhas.
O jovem surfista de Cascais, que diz ter Vasco Ribeiro e Frederico Morais como grandes referências, destaca o trabalho que tem sido feito e que se tem notado na evolução do seu surf. “Trabalhei o ano todo e os últimos anos para cumprir objetivos como estes, e vou continuar a trabalhar para cumprir mais ainda. Tenho treinos todos os dias, tanto no surf como no ginásio. E tenho uma psicóloga também, que me ajuda a manter-me focado em alturas mais difíceis”, revelou.
Sobre o evento que vai acontecer de 13 a 19 de janeiro na praia de Urbiztondo, em San Juan, Francisco Ordonhas mostra estar bem informado sobre as ondas locais, ainda que nunca tenha estado nas Filipinas. “As Filipinas têm boas ondas, mas por acaso acho que a onda do campeonato não é muito boa. É 'meio mole', não tem muitas secções em pé, mas quando tem, temos que aproveitá-las. É uma 'direita' que faz lembrar Ribeira d'Ilhas. Há uma diferença de horários grande, e também em termos da temperatura da água, porque saio do inverno português, mas vou com uma semana de antecedência para me habituar”, explicou Ordonhas, que se preparou para o Mundial nas ondas da Ericeira.
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