A segunda prova olímpica de surf da história, disputada no último verão em Teahupoo (Taiti), consagrou o francês Kauli Vaast e a norte-americana Caroline Marks, ambos em estreia na posse do metal mais precioso.
Porém, o evento de Paris'2024 ficou marcado por um momento histórico, que muito provavelmente gerou à volta do globo mais mediatismo em torno do surf do que a competição em si propriamente dita.
Falamos da icónica fotografia do brasileiro Gabriel Medina na saída de um tubo épico, onde roçou a perfeição, anotando aquela que até ao momento é a melhor nota da história das provas olímpicas de surf (9,90 pts).
O instantâneo da autoria do fotógrafo francês Jerome Brouillet rapidamente tornou-se viral, marcando as Olimpíadas de Paris'2024 e é inevitavelmente uma das imagens do ano.
De tal forma que a prestigiada revista norte-americana 'Time' incluiu a imagem na restrita lista das 100 melhores fotografias de 2024.
"É incrível. 100 fotos em 365 dias do ano nesta era digital é uma seleção de elite. É uma grande recompensa do trabalho que tenho feito na sombra nos últimos 10 anos. No entanto, pretendo continuar humilde em comparação com os outros 99 fotógrafos que capturaram imagens deslumbrantes em ambientes por vezes verdadeiramente hostis", afirmou Jerome Brouillet à publicação online 'The Inertia'.
"Tenho o máximo respeito por esses fotógrafos que arriscam as suas vidas em zonas de guerra ou durante desastres naturais, enquanto eu apenas me protegi do sol e da chuva num barco no Taiti", completou.
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