O havaiano Nathan Florence e a canadiana Erin Brooks foram os vencedores da terceira edição do Vans Pipe Masters, que terminou na passada quarta-feira.
Para ambos, esta foi a primeira vitória no evento especial tubular que não contou com presença portuguesa. Nathan deu continuidade à superioridade do clã Florence, sucedendo ao mano e campeão mundial John John como vencedor competição.
Com a chegada de uma ondulação pesada a Pipeline, o melhor ficou mesmo guardado para o dia das finais, com a onda rainha do surf mundial a oferecer tubos de qualidade durante praticamente toda a jornada. A exceção foi a final masculina em que notou-se o deteriorar das condições do mar.
As hostilidades abriram com a realização da ronda 3 masculina, onde o grande destaque foi a prestação do havaiano Koa Smith, que conseguiu a única nota máxima do evento (30,00 pts), com um tubo assombroso para Pipe.
Desempenho que ajudou Koa, de 29 anos, a garantir lugar na final por troca com o conterrâneo Billy Kemper, ascendendo ao topo do leaderboard, com 72,20 pts.
Face à ronda anterior, esta foi a única mudança no top 4 do leaderboard, zona de acesso à final, onde também pontificaram os irmãos Nathan e Ivan Florence, bem como o mexicano Alan Cleland, o único surfista não havaiano a conseguir passaporte para o heat de todas as decisões.
A final feminina foi a primeira a ser colocada na água. Não obstante ter pela frente três surfistas com pedigree nos tubos de Pipe (Moana Jones-Wong, Caitlin Simmers e Bettylou Sakura Jonhson), Erin Brooks, de apenas 17 anos, não se acanhou.
Com o score combinado de 37,80 pts, a prodígio canadiana nascida no Havai voltou a mostrar toda a sua aptidão tubular, garantindo uma vitória de prestígio, naquele que é um grande cartão de visita para a etapa do CT a disputar ali mesmo em 2025 e na qual Brooks fará a estreia como top mundial.
Depois de vencer em Cloudbreak, na sua primeira aparição mundialista, Erin volta a brilhar num destino tubular.
A vigente campeã mundial Caitlin Simmers (22,00 pts), vencedora do CT de Pipeline este ano, desta feita teve de contentar-se com o segundo posto. Atrás ficou a representação havaiana que esteve mais discreta ao não conseguir capitalizar o fator casa.
A top mundial Bettylou Sakura Jonhson (18,50 pts) alcançou o terceiro lugar, enquanto Moana Jones-Wong (16,50 pts) não foi além do quarto posto.
Campeã do Van Pipe Masters em 2023 e considerada a 'Rainha de Pipeline', Moana não esteve totalmente conectada com o mar e esteve furos abaixo do esperado.
Já a final masculina, esta foi de sentido único. Nathan Florence dominou do princípio ao fim e assegurou a mais importante vitória de uma carreira mais voltada para o free surf (caça de slabs europeus).
Nathan somou 42,00 pts deixando Alan Cleland no segundo lugar (21,80 pts). Depois do brilharete na ronda anterior, Koa Smith registou na final uns magros 7,70 pts e quedou-se pela terceira posição. Pior esteve Ivan Florence que não fez qualquer onda na final. Foi quarto classificado.
O surf de competição em Pipeline tem regresso marcado para dentro de pouco mais de um mês, com a etapa inaugural do circuito mundial de surf de 2025. O Pipe Pro tem o período de espera de 27 de janeiro a 8 de fevereiro.
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