O Saquarema Pro, derradeira etapa da Challenger Series 2024, definiu por completo o leque de 15 surfistas (10 homens + 5 mulheres) que assegurou vaga no circuito mundial de surf do próximo ano.
Ao contrário do ano passado, quando Frederico Morais conseguiu a requalificação em pleno Maracanã do Surf, desta vez não houve surfistas portugueses com entrada na divisão máxima do surf mundial.
A atual bicampeã europeia Yolanda Hopkins esteve muito perto de tornar-se na primeira lusa a conseguir esse feito, tendo ficado a uma bateria da inédita qualificação.
No setor masculino, os surfistas que acederam ao CT foram os brasileiros Samuel e Miguel Pupo, Ian Gouveia, Alejo Muniz, Deivid Silva e Edgard Groggia aos quais juntaram-se os australianos Joel Vaughan e George Pittar, bem como o francês Marco Mignot e o havaiano Jackson Bunch.
No lado feminino, as vagas ficaram na posse das 'aussies' Sally Fitzgibbons e Isabella Nichols, da francesa Vahine Fierro e de duas talentosas jovens de 17 anos: a norte-americana Bella Kenworthy e a canadiana Erin Brooks.
Entre os surfistas que conseguiram meter-se no CT, os novatos estão em maioria. Em 2025, oito surfistas serão estreantes na divisão máxima do surf mundial. Por outro lado, há sete competidores requalificados.
Destaque para o Brasil que no campo masculino arrecadou seis das 10 vagas em jogo, sendo claramente a nação dominante. De todos estes elementos, apenas Edgard Groggia é rookie.
Desta 'tempestade brasileira' que assolou a Challenger Series, nota para os veteranos Alejo Muniz e Ian Gouveia que regressam ao CT após vários anos de ausência. É a velha guarda do surf brasileiro!
Menção igualmente para o surf australiano que coloca dois rookies no CT masculino, George Pittar e Joel Vaughan, e resgata duas surfistas já muito rodadas entre as senhoras: a histórica Sally Fitzgibbons e Isabella Nichols.
O surf europeia também mostrou a sua força, graças às performances de Marco Mignot e Vahine Fierro, que de alguns anos a esta parte andava a acariciar a chegada à elite mundial do surf.
Por último, numa altura em que temos assistido a uma 'troca de guarda' no CT feminino, há mais duas jovens que juntam-se à festa: Bella Kenworthy e Erin Brooks, que já sabe o que é ganhar no circuito mundial de surf.
Este ano, nos tubos de Cloudbreak, Erin bateu o pé às tops mundiais vencendo como wildcard a primeira etapa da carreira que disputou no CT. Melhor carta de apresentação era impossível...
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