Arrancou este sábado o Saquarema Pro, sexta e última etapa do circuito Challenger Series de 2024, sendo o evento que vai definir por completo os surfistas que acedem ao CT no próximo ano.
Neste dia inaugural de competição no famoso Maracanã do Surf, cinco dos seis surfistas portugueses presentes na prova brasileira vão estar em ação. Apenas Yolanda Hopkins, a única lusa com hipóteses de qualificação para o CT, não vai competir.
Os primeiros a entrarem em cena nas águas do Point de Itaúna foram os dois últimos campeões nacionais Open, Guilherme Ribeiro e Joaquim Chaves, na bateria 4 da ronda 1.
Um heat equilibrado e que terminou com a vitória de Gui, que desta forma acedeu à ronda 2, enquanto Quim Jó foi eliminado, pois não foi além do quarto posto.
Em Saquarema, Ribeiro venceu pela primeira vez uma bateria da Challenger Series, neste que é o seu ano de estreia no circuito.
Em seis etapas, esta foi a segunda ocasião em que o surfista de 22 anos assegurou lugar na ronda 2, repetindo a performance plasmada em Ballito, na África do Sul.
Com uma forte segunda metade de heat, o competidor português alcançou um saboroso triunfo no país irmão, anotando o score combinado de 12,10 pts.
Gui mostrou-se bem conectado com as ondas formadas no Point de Itaúna, que fazem lembrar o mar que encontra na "sua" Caparica.
No segundo posto, e também apurado para a ronda 2, ficou o brasileiro Gabriel André (10,36 pts).
Eliminados foram o campeão nacional Joaquim Chaves (9,66 pts) e o local Lucas "Chumbo" Chianca (9,86 pts), estrela do surf de ondas grandes.
O irmão do top mundial João Chianca, também presente no Saquarema Pro, fez uma perninha num mar bem mais pequeno face ao que estamos habituados a ver, com destaque para as sessões épicas no Canhão da Nazaré.
"Foi um heat difícil. Eram dois surfistas portugueses contra dois surfistas brasileiros. Estou contente com o meu surf. Também queria que o Joaquim passasse, mas as coisas são como são. Sinto-me em casa e cheio de confiança para avançar mais rondas", assegurou Guilherme Ribeiro na entrevista pós-heat concedida à World Surf League (WSL).
Na ronda 2, que não será disputada este sábado, o campeão nacional Open em 2022 vai estar inserido na sétima bateria, na qual tem encontrado marcado com dois antigos tops mundiais, o brasileiro Deivid Silva e o costarriquenho Carlos Muñoz, e com o norte-americano Nolan Rapoza.
O heat avizinha-se exigente para Guilherme, dada a valia dos oponentes e ao facto destes ainda acalentarem esperanças de acederem ao CT em 2025, o que já não sucede com o português.
Este sábado, no Maracanã do Surf, ainda teremos Teresa Bonvalot, Mafalda Lopes e Francisca Veselko em ação, na ronda 1 da prova feminina.
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