Nas últimas horas, o furacão Milton voltou a intensificar-se nas águas do golfo do México, tendo sido novamente classificado como um furacão de categoria 5.
Isto enquanto aproxima-se da costa oeste da Florida, nos Estados Unidos da América, onde deverá ter impacto na noite de quarta para quinta-feira.
Em comunicado, o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC) alertou que os "residentes da Florida devem preparar-se" em casa e deixar a sua residência, caso sejam orientados pelas autoridades locais.
"Toda a península da Florida está sob alguma forma de vigilância ou alerta", destacou o governador da Florida, Ron DeSantis.
O NHC alertou que o Milton é "um furacão extremamente perigoso" que aumentou de dimensão à medida que aproxima-se da costa oeste da Florida, regressando à categoria mais elevada na escala Saffir-Simpson.
Tem atualmente ventos máximos sustentados de 270 quilómetros por hora.
O furacão Milton pode ser a "pior tempestade na Florida num século", alertou o presidente dos Estados Unidos Joe Biden, à margem de uma reunião com os seus conselheiros na Casa Branca para fazer um balanço dos preparativos.
Antes disso, "ondas devastadoras" e uma "tempestade com risco de vida" são esperadas esta quarta-feira ao longo da costa norte da península de Yucatán, no México, alertou o NHC.
De acordo com o especialista meteorológico Michael Lowry, caso as "piores previsões concretizem-se para a região de Tampa Bay, as inundações costeiras causadas por Milton poderão ser o dobro das observadas há duas semanas durante o furacão Helene".
"O Milton fortaleceu-se na segunda-feira a um ritmo alucinante", um dos "mais rápidos alguma vez observados na bacia do Atlântico", acrescentou.
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