Juntamente com a compatriota Teresa Bonvalot, Yolanda Hopkins já está nos quartos-de-final do Saquarema Pro, etapa final do circuito Challenger Series de 2024.
Quer isto dizer que continuam intactas as esperanças da atual bicampeã europeia integrar a elite mundial do surf em 2025.
Neste momento, Hopkins é a única surfista da armada lusa da Challenger Series que ainda tem hipóteses de obter a tão desejada qualificação, podendo ser a primeira surfista portuguesa a conseguir tal proeza.
Num evento (Saquarema Pro) em que nas duas anteriores participações não se deu muito bem, desta vez a história da surfista algarvia nas ondas do Maracanã do Surf está a ser bem diferente.
Nona classificada do ranking na chegada ao Brasil, virtualmente ocupa agora a oitava posição, a diplomada olímpica em Tóquio'2020 tem neste momento em cima da mesa duas possibilidades de ser top mundial em 2025.
Yo garante automaticamente a qualificação sem depender de terceiros em caso de vitória no Saquarema Pro, ficando com a quinta e última vaga disponível.
As restantes quatro vagas já estão a asseguradas pelas australianas Sally Fitzgibbons e Isabella Nichols, bem como pela norte-americana Bella Kenworthy e a prodígio canadiana Erin Brooks, ambas de 17 anos de idade.
A outra via para a vice-campeã mundial ISA em 2021 é ser finalista do Saquarema Pro, mas a adversária do lado oposto do heat draw não pode ser a brasileira Luana Silva.
Caso a antiga top mundial seja a oponente, a campeã nacional Open em 2019 está obrigada a vencer a final no Point de Itaúna.
Estas são as contas que podem rematar um percurso que Yolanda Hopkins tem pautado pela regularidade.
Em quatro das seis etapas, alcançou sempre os quartos-de-final, o equivalente ao quinto lugar, sendo que em Saquarema ainda pode melhorar esse desempenho.
Até ao momento, Hopkins nunca atingiu as meias-finais de uma etapa da Challenger Series.
Os restantes resultados obtidos foram o nono posto em Snapper Rocks, na abertura da temporada, e o 41.º lugar em Ballito, na África do Sul.
Para as contas finais do ano, contam os quatro desempenhos mais fortes ao longo das seis etapas que dão forma ao calendário da Challenger Series versão 2024.
Além de Yolanda Hopkins e Luana Silva, a francesa Vahine Fierro e a brasileira Sophia Medina, irmã de Gabriel, também estão na corrida à última vaga mundialista disponível.
Ambas, estão do mesmo lado do quadro da surfista lusa, podendo uma delas ser a rival nas meias-finais, caso leve de vencida Teresa Bonvalot, num embate entre as duas competidoras que representaram Portugal nas provas olímpicas de Tóquio'2020 e Paris'2024.
Também ainda dentro da equação está a basca Nadia Erostarbe, que por estas horas é a detentora da muito procurada quinta vaga, mas não depende de si.
Eliminada logo na ronda 2, Nadia depende do resultado de terceiros para reter o lugar que ocupa.
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